O zagueiro Werley, do Vasco - Rafael Ribeiro / Vasco
O zagueiro Werley, do VascoRafael Ribeiro / Vasco
Por MH

Rio - O Vasco está com pressa de chegar o domingo, mas o trem que leva até o Maracanã fará uma parada na estação da Vila Belmiro. Nesta quarta-feira, às 19h15, o Cruzmaltino encara o Santos fora de casa, pelo jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil. A mente, é claro, não deixa esquecer a derrota de 2 a 0 para o Flamengo, na primeira decisão do Campeonato Carioca, mas é preciso fazer baldeação em outra competição.

O foco da temporada são as competições maiores como a própria Copa do Brasil, mas o placar do Flamengo não sai da cabeça dos vascaínos. É hora de "lamber as feridas", como trata o zagueiro Werley. "O Carioca é importante, mas sabemos que a Copa do Brasil é muito mais. Te dá uma condição financeira muito boa. Saímos do primeiro jogo da final do Estadual muito chateados, mas temos que lamber as feridas e voltar com a cabeça erguida. O jogo contra o Santos será muito difícil e temos que entrar firmes e concentrados", alertou o defensor, que não terá a companhia de Leandro Castan, com dores na coxa.

Uma vitória hoje sobre o time de Jorge Sampaoli, apesar de difícil, pode elevar os ânimos para a missão contra o Flamengo. De zagueiro para zagueiro, o eterno capitão Mauro Galvão acredita que o Vasco precisa evitar entrar "aéreo" em campo, principalmente em jogos importantes como o de hoje e o de domingo. Para o campeão da Libertadores em 1998, problemas internos precisam ser deixados do lado de fora. "O Vasco não foi muito bem nesse jogo contra o Flamengo no Engenhão. Foi muito mal, jogou abaixo do nível que pode jogar, e achei o time um pouco apático. Não sei se essa questão interna que o clube vive (dificuldade em pagar salários) está atrapalhando. Achei que o time entrou meio aéreo, não tava muito ligado no jogo, você não pode dar tanta chances assim para o adversário", analisou o vitorioso ex-jogador. 

Você pode gostar