Rossi abusou dos dribles e arrancadas para abrir espaços na defesa do Ceará - Luciano Belford/Agência O Dia
Rossi abusou dos dribles e arrancadas para abrir espaços na defesa do CearáLuciano Belford/Agência O Dia
Por MARCELO BERTOLDO
 Rio - Missão dada é missão cumprida. Em São Januário, o Vasco não decepcionou seu torcedor e, com a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, nesta quinta-feira, deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro depois de oito rodadas, agora em 16º lugar. Com alívio e sentimento de ter feito o dever casa, Vanderlei Luxemburgo terá tempo na pausa acertar de vez a equipe na pausa para a Copa América.
Foram nove finalizações do Vasco contra nenhuma do Ceará no primeiro tempo. Bem postado, eficiente na marcação e produtivo no ataque, o Cruzmaltino pecou na hora de conquistar a nota 10, no último passe ou no arremate. Na chance mais clara de gol, Marrony parou na defesa de Diogo Silva, com passagem na Colina entre 2011 e 2016.
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Convocada, a torcida fez a sua parte. O horário atrasou a chegada de muitos vascaínos, mas a festa com balões brancos, gritos de 'guerra' e apitaço. Pouco mais de um mês de deixar o Vasco via Justiça, sob a alegação de salários e outros direitos trabalhistas atrasados, Thiago Galhardo não recebeu uma recepção nada calorosa e foi bastante vaiado e xingado.
Em campo, Rossi elevou a temperatura do Caldeirão a cada drible ou arrancada pela direita. De fora da área, testou o goleiro Diogo Silva e fez o cruzamento que rendeu outra boa chance com Marcos Júnior. Com os volantes chegando bem à frente e intensa movimentação pelos lados, o gol parecia maduro, mas ficou para o segundo tempo.
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Logo nos primeiros minutos, Marcos Júnior obrigou o goleiro do Ceará a fazer grande defesa para evitar o gol. Com Valdívia no lugar de Tiago Reis, Luxa tentou melhorar a qualidade do passe. O desgaste pesou e a equipe teve dificuldade de manter o ritmo, mas não desistiu de buscar o gol. Incansável, Rossi, cara a cara, voltou a parar no goleiro Diogo Silva na tentativa de 'cavadinha'.
Aos 34 minutos e com participação do VAR, a arbitragem confirmou o gol de Danilo Barcelos, de cabeça. O lateral não estava bem, mas assim como o restante da equipe foi premiado pela insistência: 1 a 0. De falta, Valdívia quase ampliou, mas Diogo Silva espalmou para fora. Econômico, porém, eficiente, o Vasco volta a respirar e ganha fôlego para consolidar a reação no Brasileiro.
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