Alexandre Campello  - Paulo Fernandes / Vasco.com.br
Alexandre Campello Paulo Fernandes / Vasco.com.br
Por Lance
Rio - Mais de um mês após a saída de Maxi López, a diretoria do Vasco tem o desafio da reposição no comando de ataque como prioridade. Mas não menos relevante para o clube tem sido a missão de reduzir o tamanho do elenco cruz-maltino. Caio Monteiro deve ter como destino o Paraná, enquanto Luiz Gustavo já foi para o Guarani. Mas não foram os únicos.

O clube busca empréstimos para jovens revelados no clube, mas sem previsão de utilização: são os casos do lateral-direito Rafael França, do meia Dudu e do atacante Moresche. Recentemente, o goleiro Gabriel Félix foi cedido ao São Bento até o fim da Série B. O elenco atual tem 34 jogadores, fora os jovens que participam de algumas atividades.

Isso sem contar jogadores jogadores já negociados no primeiro semestre, quando o diretor executivo de futebol do Cruz-Maltino era Alexandre Faria. Houve também um hiato de quase um mês até a contratação de André Mazzuco - vale lembrar que, por opção do presidente do clube, Alexandre Campello, o Vasco não possui vice-presidente de futebol.

De todo modo, a rescisão definitiva ou a saída por empréstimo de jogadores com pouca frequência em campo alivia a folha salarial do clube. Já foram os casos, mais nitidamente, de Ribamar e Vinícius Araújo, que voltaram a ser utilizados.

Em meio a tudo isso, o Vasco segue em dificuldades financeiras. Na última sexta-feira, o Conselho Deliberativo do clube aprovou o empréstimo de R$ 20 milhões para a quitação dos salários atrasados de jogadores e funcionários. Os trâmites devem ser finalizados esta semana ou, no mais tardar, no início da semana que vem.

Seja como for, quanto maior a economia na folha salarial, maior a capacidade do clube de São Januário de contratar um centroavante. E um que agrade diretoria, comissão técnica e torcedores.