Luxemburgo tirou o Vasco da lanterna, mas busca estabilidade  - Rafael Ribeiro/Vasco
Luxemburgo tirou o Vasco da lanterna, mas busca estabilidade Rafael Ribeiro/Vasco
Por O Dia

Técnico que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro — cinco —, Vanderlei Luxemburgo enfrenta no Vasco um dos maiores desafios da carreira. Sem o aporte financeiro ou craques do período vitorioso à frente de Palmeiras, Corinthians, Cruzeiro e Santos, o treinador tem quebrado a cabeça para encontrar soluções capazes de aumentar a competitividade e o protagonismo do Vasco no Brasileiro.

A primeira missão foi cumprida com êxito. No quarto jogo sob o comando de Luxa, o Vasco deixou a lanterna e, no quinto, a zona de rebaixamento. Em 15º lugar, com 14 pontos, o Cruzmaltino evoluiu, mas, carente em posições-chave ainda não alcançou estabilidade suficiente para convencer.

O pênalti reclamado e ignorado pelo VAR, em Cariacica (ES), não foi o único motivo do frustrante empate sem gols com o CSA, penúltimo colocado. Luxemburgo encontrou uma formação eficiente e segura defensivamente com a volta de Pikachu à lateral direita e do capitão Leandro Castan à zaga. A chegada de Richard equilibrou a trinca de volantes, geralmente usada.

O problema é quando o Vasco tem a obrigação de propor o jogo sem depender do contra-ataque ou das bolas paradas. A carência do meio de campo para a frente dificulta o trabalho do treinador, reconhecido pela montagem de grandes ataques.

No Vasco, Luxemburgo já testou Valdívia, Yan Sasse e Marquinho na armação, sem sucesso. Na frente, o mesmo Valdívia ganhou chances como falso 9 depois de Marrony, também improvisado, e Tiago Reis não se firmarem na função vaga desde a saída de Maxi López. Com a semana livre, Luxa tem algum tempo para tirar uma boa ideia da cartola para enfrentar o Goiás, domingo, no Serra Dourada.

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