Vanderlei Luxemburgo - Luciano Belford/Agência O Dia
Vanderlei LuxemburgoLuciano Belford/Agência O Dia
Por Lance
Rio - O balde d'água fria que os torcedores vascaínos levaram em São Januário foi também um choque de realidade para os torcedores que ainda acreditavam que o Vasco poderia brigar por vaga na Copa Libertadores. Vanderlei Luxemburgo pode até ter sonhado, mas nunca externou essa possibilidade. E as limitações apresentadas contra o Bahia dão a senha: embora tenha evoluído, não vai ser sempre que, mesmo em casa, a equipe vai superar uma equipe melhor colocada.

O norte, a partida de referência foi a vitória sobre o São Paulo, na mesma Colina Histórica. Porém, diante do Tricolor de Aço, as deficiências se acentuaram com a exposição da falta de um elenco que mantenha o nível médio da equipe. Fellipe Bastos mudou a característica em relação a Richard e foi o jogador mais perigoso do Cruz-Maltino no primeiro tempo. Mas no ataque...

Foi nítido como Talles Magno fez falta ao Vasco, mesmo com apenas 17 anos. E as opções do treinador, se não infelizes na origem, não deram certo. Treinou com Danilo Barcelos e Gabriel Pec, mas optou por Clayton para começar o jogo. E quando Ribamar já estava preparado para entrar, o primeiro gol do Bahia nasceu. O ex-afastado até foi bem, mas precisava ser salvador da pátria.

A marcação do time de Roger Machado foi bem feita durante praticamente toda a partida. E se com a partida empatada estava difícil se aproximar da área, após aberto o placar o contragolpe esteve mais fácil para os visitantes. Houve déficit nítido na criação. No banco, a única opção seria Marquinho, que não vinha bem quando utilizado. Bruno César e Valdívia nem no banco ficaram, mais uma vez. A receita, porém, Luxa já sabe.

"Continuar treinando. Não tem como ser diferente. Eles acharam dois gols e nós, não. Nada fugindo ao futebol. Ah, não estão treinando? Estamos treinando para caramba, mas nem sempre a gente consegue o resultado que gostaria", resumiu o treinador.
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