Alexandre Campello  - Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Alexandre Campello Paulo Fernandes/Vasco.com.br
Por O Dia
Rio - O término do prazo de associação para a eleição do Vasco em 2020 criou um novo capítulo da crise política no clube. Cerca de mil novos sócios aguardam uma decisão do presidente Alexandre Campello, entre eles Sorato, autor do gol do título brasileiro cruzmaltino em 1989, e Mauro Galvão, capitão na conquista da Libertadores de 1998.
Com o pedido de associação em análise, os ídolos fazem parte do grupo de torcedores que desembolsaram R$ 750 pela joia na categoria sócio-geral, que garante direito a voto no próximo pleito. A procura foi tão grande quanto às reclamações de recusas ou demora de uma posição oficial. 
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Amparado pelo artigo 14 do Estatuto Social do Vasco, Campello não é obrigado a justificar o motivo de sua decisão, positiva ou negativa às solicitações de entrada no quadro social do clube. Quem pagou e teve o pedido recusado, ainda não tem prazo de quando será reembolsado.
O centro da polêmica das novas adesões está na ficha de associação, pois o candidato precisa de um proponente, ou seja, a indicação por escrito de outro sócio. O problema, segundo Campello, que tem analisado todos os casos, é que o mesmo proponente assina diversos pedidos de associação, o que levanta a suspeita da participação das chapas de oposição, de olho num quórum maior na eleição de 2020.
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"Eu comecei a pensar como avaliar esse ingresso de sócios. Aí, entre outras coisas, como assinatura que não confere, ficha incompleta, ficha com mais de um preenchimento diferente, a gente colocou como linha de corte que aquele proponente que tivesse mais de cinco propostas apresentadas não teria nenhuma aceita - explicou o presidente", disse Campello, ao 'Globoesporte.com'.