Henríquez  - Gilvan de Souza
Henríquez Gilvan de Souza
Por O Dia

O empate no clássico com o Fluminense, sábado, no Maracanã, pode ser encarado como um choque de realidade para o Vasco. Em 11º lugar na tabela do Campeonato Brasileiro, o time praticamente aniquilou as chances de rebaixamento, mas dificilmente lutará por um lugar no G-6 e a vaga na Libertadores. Umdos admitir tal quadro é o técnico Vanderlei Luxemburgo.

"Pega lá atrás, não é questão de ser reativo ou não. O meu time está jogando para se manter na Primeira Divisão. Eu não menti para nenhum de vocês. Eu não tenho time para poder brigar de outra coisa, se não brigar para tirar da confusão", disse o treinador, após o 0 a 0 com o Tricolor.

Embora dê a impressão de já ter jogado a toalha sobre o destino do Vasco na competição, Luxemburgo projeta um duelo equilibrado contra o vice-líder Palmeiras, quinta-feira, em São Januário. "Tem de recuperar esses caras para quarta-feira, porque vai ser muito complicado. O Palmeiras é muito bom", frisou.

Uma das armas para superar a força ofensiva do Palmeiras e voltar a vencer, passa pela regularidade da dupla de zaga formada por Henríquez e Leandro Castán. Nos últimos cinco jogos em que eles atuaram juntos, o time sofreu apenas um gol — o colombiano voltou à equipe titular contra o Fluminense, após se recuperar de um problema no tornozelo. Vencer o Palmeiras é, na opinião de Henríquez, a chance de comprovar a força da dupla.

"Cada jogo é uma final. Vamos enfrentar um time que ainda busca o título brasileiro. Para nós (vencê-lo) seria como ganhar um título. Será uma final. Flamengo e Palmeiras são objetivos para que o Vasco mostre que pode finalizar 2019 com expectativa interessante para 2020. Podemos jogar de igual para igual com qualquer equipe", avaliou Henríquez.

 

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