Alexandre Campello e Luciano Hang se reuniram na sede da Havan, em Brusque, Santa Catarina - Reprodução
Alexandre Campello e Luciano Hang se reuniram na sede da Havan, em Brusque, Santa CatarinaReprodução
Por O Dia
Rio - O fim do Campeonato Brasileiro não diminuiu o ritmo em São Januário, pelo menos nos bastidores. Com foco no planejamento de 2020, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, deixou encaminhado o acordo com a Havan, que passaria a estampar a sua marca nas mangas da camisa cruzmaltina, a princípio. Um novo encontro será realizado para selar os termos do contrato.
A reunião com Luciano Hang, dono das lojas de departamento, aconteceu nesta terça-feira em Brusque, Santa Catarina. Hang usou suas redes sociais para registrar o encontro com o mandatário cruzmaltino e destacou o movimento feito por parte da torcida pelo investimento da empresa.
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O provável acerto com a nova parceira, no entanto, não foi unanimidade entre os vascaínos. O motivo dos protestos nas redes socais é ligação entre o dono da empresa e o presidente da República, Jair Bolsonaro, além das acusações de sonegação fiscal do empresário.
Atualmente, o Vasco tem o Banco BMG como patrocinador máster, que paga R$ 8 milhões fixos ao clube por ano. Com o programa sócio-torcedor em alta, com mais 180 mil inscritos, a diretoria passará a contar com uma renda extra na casa dos R$ 4 milhões, dinheiro que será usado prioritariamente para manter a folha em dia em 2020.
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O clube ainda deve os meses de outubro e novembro para os jogadores, e setembro, outubro e novembro para os demais jogadores. Com a verba da premiação no Brasileiro — R$ 14,6 milhão — para quitar todas as pendências e iniciar a próxima temporada zerado em dívidas.
O compromisso de pagar os salários em dias faz parte do pacote de exigências do técnico Vanderlei Luxemburgo para renovar com o Vasco. O aumento no investimento para contratações é outro. As negociações seguem abertas e com otimismo tanto pelo clube quanto pelo treinador.