O presidente do Vasco, Alexandre Campello, tenta a reeleição  - Rafael Ribeiro/Vasco
O presidente do Vasco, Alexandre Campello, tenta a reeleição Rafael Ribeiro/Vasco
Por O Dia
Rio - Enquanto o Vasco se concentrava no decisivo duelo com o Goiás, pela Copa do Brasil, a disputa política visando à eleição presidencial de novembro esquentava o clima nos bastidores do clube. O juiz Eric Scapim Cunha Brandão, da 28ª Vara Cível, concedeu uma liminar e derrubou a decisão favorável ao Conselho Deliberativo que anulava a realização da Assembleia Geral Extraordinária, que está mantida para domingo.
A decisão cabe recurso, mas, por ora, autoriza votação, online, da proposta de eleição direta para presidente. A liminar que atendeu ao pedido do presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, motivou o Conselho Deliberativo a abrir inquérito administrativo para apurar supostas irregularidades cometidas pelo conselheiro, na reunião reunião extraordinária de segunda-feira.
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Caso a proposta seja aprovada, os sócios elegerão o novo presidente, por maioria simples, pela primeira vez em 122 anos. No clube, pleito acontecia realizado de forma indireta. Os sócios votam pela vitória de uma das chapas inscritas. A vencedora tem o direito de indicar 120 conselheiros eleitos, enquanto a segunda colocada, 30. Estes 150 se juntavam aos 150 natos e, juntos, escolhiam o presidente da Diretoria Administrativa. A eleição deve ser realizada no fim de 2020.