Vasco e Ceará se enfrentam nesta segunda-feira, às 18h, em São Januário, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. - Daniel Castelo Branco
Vasco e Ceará se enfrentam nesta segunda-feira, às 18h, em São Januário, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.Daniel Castelo Branco
Por MH
Uma tristeza. Assim, de maneira resumida e até educada, foi a atuação do Vasco na derrota para o Ceará (4 a 1), na noite desta segunda-feira, em São Januário, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols do Vozão, que nunca tinha triunfado na Colina, foram de Pedro Naressi, Cléber Saulo e Vina. Ribamar, substituto de Germán Cano vetado após ter contraído a Covid-19, descontou, de pênalti.
O resultado manteve o Cruzmaltino na zona de rebaixamento: 17ª colocação, com 24 pontos. O time volta a campo na próxima quinta-feira, mais uma vez na Colina, para enfrentar o Defensa y Justicia, da Argentina, pelo compromisso de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Como o gol fora de casa é critério de desempate na competição, o Gigante da Colina joga pelo empate sem gols para avançar. Outro 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis. Pelo Brasileiro, o Vasco visita o Grêmio, no domingo, em Porto Alegre.
Publicidade
Primeiro tempo sofrível
Sem organização, pobre e desligado, o Vasco foi completamente dominado pelo Ceará, que começou o jogo com o pé fundo no acelerador. O esquema com três zagueiros deixou a equipe muito exposta e frágil. Os erros individuais também contribuíram para a boa vantagem dos visitantes, que com 25 minutos já venciam. E o estrago poderia ter sido maior na etapa inicial.
Publicidade
Falsa pressão
Desfeita a armação com três defensores, o Vasco foi para cima. Aos 17, Ribamar sofreu pênalti, ele mesmo converteu dois minutos depois e a equipe acordou. A entrada de Benítez, recuperado da Covid-19, parecia que daria outra vida à equipe, mas a falta de ritmo prejudicou o argentino. Reorganizado, o Ceará colocou a bola no chão e fechou o caixão do Vasco com Saulo Mineiro, aos 33, e Vina, de pênalti, aos 44.