Rio - Adilson Batista ganhou uma sobrevida à frente do Vasco, mas seu futuro ainda é incerto. Presente no CT João Havelange, em Pinheiral, o técnico comandou a atividade realizada na manhã de ontem ciente de que o confronto com o Boa Esporte, amanhã, em Varginha, pode ser a última chance de salvar seu emprego.
A sequência de quatro empates na Série B do Brasileiro aumentou o tom de cobrança na Colina. Na reunião com o diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, havia a expectativa de que o treinador entregaria o cargo.
Contestado pelas más apresentações da equipe, Adilson Batista ganhou um voto de confiança para tentar sair do incômodo 12º lugar na tabela. A falta de opções no mercado para assumir o projeto de conduzir o clube de volta à Série A pesa na decisão momentânea da diretoria.
Dúvidas na equipe
Capitão do Vasco, Douglas considera justas as cobranças da torcida e deixa claro que também compartilha da insatisfação pelo rendimento abaixo do esperado do time, mas projeta uma reação ao longo da competição.
“Temos que trabalhar para melhorar isso tudo em campo. O caminho é esse. Claro que estamos sentindo cansaço pela sequência de jogos, e que não é em todo momento que as coisas dão certo. Mas estamos tentando de todas as formas. Se erramos, é por excesso, e não por omissão”, disse o camisa 10.
Substituídos com suspeita de lesões musculares, o zagueiro Rodrigo e o atacante Guilherme Biteco serão reavaliados e preocupam pelo curto período de recuperação até a partida de amanhã contra o Boa Esporte.<EM>
