Por diana.dantas
São Paulo - A bolsa brasileira encerrou no azul esta segunda-feira, penúltimo pregão de 2014, à medida que os índices norte-americanos se mantiveram próximos das máximas e, por aqui, investidores buscaram melhorar a performance de suas carteiras no fim do ano.
Segundo dados preliminares, o Ibovespa fechou com alta de 1,21%, a 50.749 pontos. O giro financeiro do pregão foi novamente fraco, de R$ 3 bilhões ante média diária em 2014 de R$ 7,3 bilhões, com muitos participantes do mercado fora de suas mesas nos pregões entre os feriados de Natal e Ano Novo.
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Ambev e Bradesco foram as maiores influências de alta do dia.
Dólar
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O dólar fechou em alta superior a 1% sobre o real nesta segunda-feira, com investidores ainda aguardando detalhes sobre o programa de intervenção no câmbio do Banco Central, que será estendido no ano que vem, em uma sessão marcada por poucos negócios a poucos dias do feriado de Ano Novo.
A divisa norte-americana subiu 1,23%, a R$ 2,7071 na venda, depois de fechar a sessão anterior com baixa de 0,83%.
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Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de US$ 1 bilhão de dólares.
"O movimento de hoje foi pontual, de encerramento de ano", disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.
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O mercado também ficou sensível devido à briga pela formação da Ptax deste mês, que ocorre no dia seguinte.
Nesta manhã, o BC deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, ofertando até 4 mil swaps cambiais, com volume equivalente a US$ 195,3 milhões. Foram 500 papéis com vencimento em 1º de setembro de 2015 e 3,5 mil para 1º de dezembro de 2015.
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O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a US$ 9,827 bilhões. Ao todo, a autoridade monetária rolou cerca de 95% do lote total.
Este deve ter sido o último leilão de rolagem para o lote de janeiro, caso o BC mantenha a estratégia de fazer vendas até o penúltimo pregão do mês. O próximo lote de swap vence em 2 de fevereiro e equivale a US$ 10,405 bilhões.
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O mercado ainda aguardava a definição de como será a extensão do programa de intervenções diárias do BC no câmbio. O presidente do BC, Alexandre Tombini, já afirmou que os leilões diários de swaps cambiais serão mantidos no ano que vem, com volumes equivalentes a entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões.
"É isso que o mercado ainda espera. Já se sabe que o programa de swap vai continuar, o mercado está só na expectativa do montante", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
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