Por bruno.dutra

Rio - A Receita Federal liberou, nesta segunda-feira, o programa para preencher a declaração do Imposto de Renda 2015 (ano-base 2014). O download está disponível no site do órgão. Este ano, o fisco espera receber um total de 27,5 milhões de declarações em 2015, o que representa crescimento de 1,85% em relação ao ano passado, quando foram enviados 27 milhões de documentos. Os contribuintes têm até 30 de abril para entregar o documento, podendo apresentar a declaração completa ou simplificada.

Receita admite lentidão no início do prazo para entrega do IR 2015

Durante o período da declaração, pelos próximos dois meses, o Brasil Econômico, em parceria com a IOB Sage, abre espaço para que leitores esclareçam dúvidas relativas à declaração do Imposto de Renda. O site vai abordar o assunto diariamente, enquanto a versão impressa dedicará uma página ao assunto às sextas-feiras.

Confira abaixo um resumo de regras divulgadas pela Receita Federal para o preenchimento do formulário da declaração.

Em 2015, estão obrigadas a apresentar a declaração pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 26.816,55 em 2014; teve rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; teve ganhos de capital na venda de bens ou com operações em bolsa; teve receita de atividade rural acima de R$ 134.082,75; ou teve bens ou direitos acima de R$ 300 mil.

A declaração do Imposto de Renda pode ser feita pelo computador e enviada pela internet (www.receita.fazenda.gov.br), por tablets e smartphones, via aplicativo que pode ser baixado através da página da Receita Federal. A novidade deste ano é a possibilidade de preencher e enviar o formulário on-line, na página da Receita. Não são mais aceitos formulários de papel e disquetes.

Restituição

Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda, caso tenham direito. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, divididos em sete lotes.


Você pode gostar