Por parroyo

No último pregão antes das manifestações – hoje, a favor do governo; no domingo, para protestar contra a administração da presidenta Dilma Rousseff – as incertezas em relação à política voltam ao foco, uma vez que o embate entre os dois grupos pode aumentar o clima de tensão, e a aversão ao risco toma conta do mercado financeiro. Por volta das 13h, o dólar disparava 3,07%, cotado a R$ 3,259, enquanto o Ibovespa perdia 1,38%, aos 48.206 pontos.

“A inércia do Banco Central frente à desvalorização do real e as persistentes preocupações com a situação política-econômica são os principais fatores para valorização da divisa norte-americana”, apontou a Correparti, em nota. No exterior, o dólar também se valoriza frente às moedas fortes e emergentes.

O Ibovespa, por sua vez, era pressionado pelas ações da Petrobras – as preferenciais perdiam 2,59% –, pela Vale, que desvalorizava 3,34% e também pelo setor financeiro: Banco do Brasil ON tinha queda de 3,97%, Bradesco PN caía 2,14%, Itaú PN recuava 1,97%. Na ponta positiva, Marcopolo avançava 3,02%.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam no vermelho. O mercado especula que o Federal Reserve pode sinalizar na ata da última reunião do comitê de política monetária alta dos juros no meio do ano. Além disso, Grécia volta ao foco dos investidores após o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, ter afirmado que o país precisa cumprir todas as condições do acordo existente antes de receber mais dinheiro. Por volta das 13h, o Dow Jones caía 1,43%.

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