Por parroyo

O Ibovespa opera perto da estabilidade em uma sessão marcada pela cautela, com os investidores de olho no entendimento entre Planalto e Congresso, o que pode garantir a completa execução do ajuste fiscal. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, discursa na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e defende o corte de gastos para colocar a dívida pública em uma trajetória sustentável e, assim, preservar o emprego.

Na pauta de hoje do Senado estão dois projetos que o governo pretende evitar a aprovação: a regulamentação da dívida dos Estados e Municípios e a correção dos incentivos fiscais. Entretanto, rumores apontam que um acordo teria sido costurado na noite de ontem por Levy e o presidente da Casa, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Na agenda, mais um sinal de alerta pode corroborar com os argumentos de Levy para convencer os parlamentares sobre a importância da reforma fiscal. Em meio à forte queda das receitas e aumento nas despesas, o governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de R$ 7,358 bilhões no mês passado – o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1997.

Por volta das 13h, o principal índice da Bovespa operava em leve alta de 0,05%, aos 51.269 pontos. À frente dos ganhos, Sabesp ON subia 4,90%. Na contramão, Bradespar PN tinha queda de 3,55%. As ações preferenciais da Petrobras, por sua vez, avançavam 0,21%.

No mercado de câmbio, o dólar operava em queda de 1,46%, cotado a R$ 3,185 na venda.

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