O atacante Robinho  - Divulgação
O atacante Robinho Divulgação
Por IG - Esporte

O Santos anunciou ontem, pelas redes sociais, que suspendeu o contrato com Robinho, firmado dia 10 de outubro. No comunicado via Twitter, o clube disse que a decisão foi em comum acordo com o atacante para que ele se concentre exclusivamente em sua defesa do processo que é acusado de estupro na Itália.

A decisão do Santos foi tomada depois que o site ge.com revelou conversas do jogador com amigos sobre o episódio ocorrido em 2013. Na conversa, Robinho detalha o que aconteceu naquela noite.

O Santos, inclusive, já havia perdido contrato da Orthopride após a contratação de Robinho e outras empresas ameaçavam deixar de estampar suas marcas no uniforme se o atacante continuasse no elenco. Kicaldo e Philco, empresas que patrocinam clube paulista, tomaram partido para que o camisa 7 fosse desligado do clube. A matéria com os autos processuais foi divulgada pelo "GE.Globo".

Na quarta-feira, a Orthopride rescindiu o vínculo com o Santos, que iria até fevereiro de 2021, alegando respeitar o seu público feminino. Ontem, em nota no Instagram, a Kicaldo se disse contra qualquer tipo de violência e apoiou a rescisão do contrato de Robinho.

A Philco, por sua vez, repudiou a contratação de Robinho e também disse que encerraria a sua parceria com o Peixe caso o contrato do atleta não fosse rescindido. Atualmente, a Kicaldo estampa a manga da camisa santista, enquanto a Philco a parte superior traseira. A diretoria do Santos não se posicionou sobre o caso.

ADVOGADOS DEFENDEM JOGADOR

Os advogados de Robinho, Marisa Alija e Luciano Santoro, em nota oficial, reiteraram que o atleta não cometeu crime. Eles reforçam que o relacionamento sexual que manteve com a acusadora foi consentido, o que não configura o crime.

Cientes de que a defesa de Robinho possui provas que estão sendo analisadas judicialmente e que as absolverão, Marisa e Luciano pontuam que elas não foram divulgadas na matéria com os autos processuais, divulgada pelo "GE.Globo", e que eles estão impedidos de falar, pelo fato de o processo correr em segredo de justiça.

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