Uma jovem de 17 anos foi resgatada de um cárcere privado no bairro do Itanhangá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, por policiais militares, na segunda-feira. No cativeiro, ela foi obrigada a se prostituir.
As autoridades afirmam que a jovem era aprisionada em casa pelo próprio primo, que também abusava sexualmente dela. Durante a operação, o primo não foi encontrado. A adolescente era residente da Bahia e se mudou para o Rio com a promessa de trabalhar com o primo, identificado pelo primeiro nome, Antônio Marcos.
De acordo com a Polícia Militar, o primo na verdade não trabalhava e vivia aplicando golpes pela internet, onde vendia produtos que nunca eram entregues aos compradores. A jovem disse que tinha vontade de voltar para a Bahia para ficar com a mãe, mas foi impedida pelo primo. Segundo a denúncia da mãe, ele exigiu R$ 2,5 mil para que a menina pudesse voltar para casa. A mãe da adolescente entrou em contato com o Conselho Tutelar do Município de Maracás, na Bahia, e a denúncia chegou até a polícia no Rio de Janeiro, de acordo com postagem do Twitter da PM. Antônio Marcos, porém, não foi encontrado. A polícia não divulgou os nomes de outros presos e se eles tinham relação com o esquema.
O Conselho Tutelar de Maracás confirmou a ocorrência, mas disse que não pode dar mais detalhes porque o caso está sob segredo de Justiça e se trata de uma menor de idade. Ele deverá retornar para casa.
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