Alunos da Rede Municipal de Educação de Itaboraí - Foto: Secretaria de Comunicação (Ascom) Prefeitura de Itaborai
Alunos da Rede Municipal de Educação de ItaboraíFoto: Secretaria de Comunicação (Ascom) Prefeitura de Itaborai
Por O Dia
Itaboraí - As escolas da rede pública de Itaboraí foram reprovadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

A meta do Ministério da Educação (MEC) para a cidade era de 5,6 e a cidade atingiu 5,1 pontos, referente ao ano de 2019. O Ideb é calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matemática (Prova Brasil) e no fluxo escolar (taxa de aprovação). Tem o desafio de garantir mais alunos aprendendo e com um fluxo escolar adequado.

Apenas nove escolas foram aprovadas e 40 reprovadas pelo Ministério da Educação. Além disso, o MEC avaliou a situação de cada unidade de ensino de Itaboraí e somente apenas 4% foi considerada satisfatória. O Ministério da Educação informou que 35% das escolas estão em alerta, 48% precisam de atenção e 13% precisam melhorar a qualidade do ensino disponibilizado aos pequenos itaboraienses.

O Ideb analisa o crescimento da educação nas escolas da rede particular e pública das esferas municipais, estaduais e federais em cada município do Brasil. O resultado geral indica que o desempenho dos estudantes brasileiros ainda cai a medida que eles avançam no sistema de ensino. O resultado é ainda pior em Itaboraí, que é uma das cidades com os piores desempenhos em todo o estado.

As notas utilizadas no indicador de qualidade da educação brasileira variam de 0 a 10, sendo a partir de 6 já equivalente ao nível de ensino em países desenvolvidos. O índice é calculado com base nos dados de aprovação das escolas e o desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A pesquisa não mostra resultados detalhados para o Ensino Médio.

O índice estipula metas diferentes para cada ano de divulgação e metas específicas a serem cumpridas por estados, redes de ensino e escolas. O objetivo principal é que o país atinja o patamar educacional de países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Porém, avaliando as notas atingidas em Itaboraí, o patamar está longe de ser alcançado.

Ao todo, as 40 escolas reprovadas pelo MEC foram: Alfredo Torres, Antonio Carlos da Silva, Antonio Joaquim da Silva, Arquimedes de Andrade, Auto Rodrigues de Freitas, Ce Jovina Amaral de Oliveira, Ciep 130 Doutor Elias de Miranda Saraiva, Ciep 426 Eduardo Ribeiro de Carvalho, Ciep 452 Joaquim Pedro de Andrade, Dr. Adhemario Rodrigues de Oliveira, Prof. Cecília Augusta dos Santos, Prof. Maria Cristina Soares Froes, Prof. Delta de Souza Pinto, Onde de Junho, Vereador Dimas Monteiro Nogueira, Juíza Patrícia Lourival Acioli, Enerito Costa, Professora Suzete Pereira Goettnauer, Francesca Carey, Gastão Dias de Oliveira, Genesio da Costa Cotrim, Guilherme de Miranda Saraiva, Izaura Zainotti Peccini, Jornalista Alberto Torres, José Ferreira, Maria das Dores Antunes, Mariana da Glória, Natercia Rodrigues Rocha, Padre Hugo Montedonio Rego, Pedro Antonio de Novaes, Pimentel de Carvalho, Prefeito João Batista Caffaro, Prefeito João de Magalhães, Prefeito Milton Rodrigues Rocha, Prefeito Simaco Ramos de Almeida, Professor Pedro Alves de Araújo, Promotor Luiz Carlos Caffaro, Roberta Maria Sodré de Macedo, Romeu Marida Sodré de Macedo, Santos Dumont, Trerezinha de Jesus Pereira da Silva e Vereador Jorge Antonio Pinto de Araújo.

Avaliando individualmente por colégios da rede municipal de Itaboraí, aprovadas foram: Afonso Salles, Amélia Guimarães Fernandes, Antonio Alves Vianna, Prof. Maria Ana Moreira, Prof. Marly Cid Almeida de Abreu, Outeiro das Pedras, Nanete Lima Chagas, Sidnei da Silva e a José Leandro.