Gabinete de Crise discute flexibilização da quarentena em Itaguaí
Prefeitura promete se posicionar nos próximos dias sobre afrouxamento das regras
Por Jupy Junior
ITAGUAÍ - Com a flexibilização da quarentena anunciada na última sexta-feira (5) pelo governo do estado do Rio de Janeiro, os municípios passaram a absorver uma nova demanda: diminuir ou não o rigor dos seus decretos municipais? O decreto estadual número 46.966, de 11 de março, impôs restrições de vários tipos a fim de que se estabelecesse uma estratégia de combate ao Covid-19. Os municípios, em sua maioria, seguiram o exemplo e determinaram suas regras. Com Itaguaí não foi diferente. Mas, agora, a prefeitura ainda estuda como se dará o afrouxamento na cidade.
VOLTA GRADUAL A prefeitura aposta em uma volta gradual das atividades e, por meio de sua assessoria, diz que pretende observar como se comportam as cidades vizinhas e como o estado do Rio de Janeiro empreende as ações para garantir a segurança dos munícipes.
Itaguaí decretou o estado de emergência em 24 de março, e, em 29 de maio (decreto 4.463) o prorrogou até 17 de junho. Outras medidas legais já tinham sido tomadas antes disso. Portanto, foi com alguma surpresa que os cidadãos viram a iniciativa do estado do RJ de suspender algumas medidas mais rigorosas. De acordo com o decreto que mantém a quarentena na cidade, as aulas, reuniões, festividades ou eventos em locais públicos e privados estão suspensas. Empresas do ramo alimentício só podem funcionar com entrega a domicílio ou no local. A recomendação é que os comerciantes estejam atentos às medidas sanitárias nos seus estabelecimentos e mantenham pessoas em fila com distância apropriada umas das outras.
FEIRA LIVRE Apesar da vigência do decreto 4.463, a prefeitura publicou na quinta-feira (4) um novo decreto (número 4.465) para determinar o funcionamento da feira livre na cidade, que ocorre todos os domingos no Parque Municipal. O decreto estipula uma série de regras para quem vai expor produtos ou comprá-los.