Em sua primeira edição, festival será online e qualquer pessoa poderá assistir às peças que concorrem aos prêmios em dinheiro. Júri reúne três especialistas que conhecem a fundo a arte teatral - Divulgação
Em sua primeira edição, festival será online e qualquer pessoa poderá assistir às peças que concorrem aos prêmios em dinheiro. Júri reúne três especialistas que conhecem a fundo a arte teatralDivulgação
Por Jupy Junior
ITAGUAÍ – Dos 10 espetáculos teatrais a serem escolhidos para participar do I Festival de Teatro A Dona da Casa Produções – Aldir Blanc, metade será da Baixada Fluminense/Itaguaí. É o que diz o texto de divulgação do evento, que vai acontecer entre os dias 22 e 27 de março deste ano. Produções de demais regiões do estado do Rio de Janeiro e do Brasil vão participar com três e duas produções, respectivamente, para concorrer aos prêmios de R$ 1,5 mil (primeiro lugar), mil reais (segundo lugar) e R$ 500 (terceiro).

O objetivo é reunir diferentes grupos teatrais e empreender uma ação conjunta para estruturação e ampliação do mercado de trabalho para artistas e técnicos em artes cênicas. Com isso, promover o desenvolvimento artístico e cultural do estado.

O Festival conta com patrocínio da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

O Festival será online e gratuito, o que fortalece a formação de plateias e garante acesso à cultura. A exibição será nas páginas do Facebook da produtora A Dona da Casa, do Festival e através de transmissão na Alternativa Esportes Web Radio.

As inscrições estão abertas até o dia 1º de março. Os interessados devem acessar o site www.adonadacasaproducoes.com .

Para quem quer assistir, é só acessar as páginas do Facebook da A Dona da Casa Produções ou do I Festival de Teatro A Dona da Casa Produções, não é necessário se inscrever, mas é preciso ficar ligado nessas páginas de Facebook para se informar a respeito dos horários de exibição.

O JÚRI
Os jurados do festival são três:

Claudia Valli: Autora e diretora teatral, roteirista de TV, Claudia foi redatora final da TV Globo, além de roteirista da Rede Record e de diversos canais a cabo, como Multishow, Futura e Prime Box Brasil, dentre outros. Escreveu mais de vinte textos teatrais adultos e infantis e tem quatro livros publicados, no Brasil e em Portugal. Recebeu o Prêmio Ana Maria Machado de Dramaturgia, pelo texto O Duende Imaginário. Foi indicada ao Prêmio Zilka Sallaberry de Melhor Texto, por O Neurônio Apaixonado ou O Que É Que Você Tem Na Cabeça, Menino?, espetáculo que foi considerado um dos dez melhores infantis do ano pela Revista Veja. Sua peça Um Conto Para Rosa também foi considerada uma das dez melhores do ano pelo Jornal do Brasil. Foi co-autora do site de humor Euhein!, vencedor de três Prêmios Ibest. Foi professora convidada de Prática de Montagem Teatral da Universidade do Rio de Janeiro (UniRio).

Heitor Martinez: Heitor estreou no filme Tieta do Agreste, de Cacá Diegues, e posteriormente trabalhou em Tiradentes, de Oswaldo Caldeira. Seu primeiro grande sucesso foi no filme Como Ser Solteiro. Participou de muitos filmes, com destaque para Assalto ao Banco Central, Os Dez Mandamentos - O Filme, Minha Vida em Marte e Mais Uma Vez Amor. Atuou em grandes sucessos da TV, como A Casa das Sete Mulheres, Senhora do Destino e O Sétimo Guardião, na Globo. Estrelou, ainda, Amor e Intrigas, A Lei e o Crime, Ribeirão do Tempo, Vidas Opostas, Os Dez Mandamentos e Rico e o Lázaro, na Record. Seus trabalhos mais recentes no teatro foram Sonhos de um Sedutor, de Woody Allen, e Cenas de um Casamento, de Ingmar Bergman. Recebeu o Troféu Nelson Rodrigues de Referência Nacional & Qualidade Empresarial. Além disso, foi indicado aos Prêmios Qualidade Brasil Melhor Ator por Vidas Opostas, Prêmio Extra de Televisão 2015 e Prêmio Contigo! de TV Melhor Ator Coadjuvante por Vitória. Estreou o espetáculo Eu Te Amo, de Arnaldo Jabor, Rosane Svartman e Lírio Ferreira, contracenando com Juliana Martins, em montagem on line durante o isolamento social.

Claudio Gabriel: Claudio Gabriel é ator, diretor e artista plástico. Sua trajetória profissional é marcada pela atuação ininterrupta em Teatro, TV e Cinema, há cerca de 30 anos. No teatro destacam-se as peças Hollywood (2017), direção de Gustavo Paso, Arte (2012), direção de Emílio de Mello, A Hora e Vez de Augusto Matraga (2007), direção de André Paes Leme, e Desesperados (2006), de Fernando Ceylão. Destaque, também, para programas de televisão, séries e novelas: Terra Prometida (2016), Vitória (2015), Conselho Tutelar (2015/17), Fora de Controle (2012), na Rede Record, e A Padroeira (2001), Laços de Família (2000) e Memorial de Maria Moura (1994), na Rede Globo. No cinema, destacam-se Alucinados (2007) e Bellini e a Esfinge (2002), ambos de Roberto Santucci, e Ninguém Ama Ninguém por Mais de Dois Anos (2015), de Clóvis Mello. Foi indicado ao Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem, em 1996, por Histórias de Sherazade, e em 2012 ao Prêmio Questão de Crítica, por Arte. Em 2008, ganhou o prêmio de melhor ator no Festival Internacional de Cinema do Paraná, por Alucinados. Estreou como diretor de teatro em 2017, com Êxtase, de Walcyr Carrasco. Em 2018, dirigiu The And, solo da atriz Isabel Cavalcanti. Seus trabalhos recentes são Amor de Mãe, novela da TV Globo, Ilha de Ferro, série da Rede Globo e Impuros, na Fox. Participa também dos filmes A Vida Invisível, de Karim Ainouz, e Medida Provisória, de Lázaro Ramos, com estreia prevista para 2020. Estreou o musical O Canto de Macabéa, baseado no livro A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, dividindo o palco com Laila Garin e Cláudia Ventura, com direção de André Paes Leme e músicas originais de Chico César, presencial e online, durante o isolamento social.