Publicado 08/12/2020 11:38 | Atualizado 09/12/2020 11:21
Laje do Muriaé - O Ministério Público Eleitoral, por intermédio da Promotoria de Justiça atuante junto à 112ª Zona Eleitoral, ofereceu denúncia à Justiça por suposta compra de votos em face do prefeito eleito de Laje do Muriaé, Eudócio Moreira Cardozo, o Netinho do Dinésio e também do seu vice-prefeito, Araceli de Rezende Silva, o Maestro Araceli. O órgão ainda requereu tutela de urgência para impedir a expedição do diploma dos eleitos até o julgamento final da ação. De acordo com a denúncia ministerial, os dois durante o período de campanha eleitoral, no interior da residência situada no Morro do Cruzeiro, com suposta vontade de captar votos ofereceram e prometeram a uma família alguns benefícios. Um casal no imóvel receberia materiais de construção com o fim de obter voto, consistente na promessa de entrega de materiais de construção, segundo o MP.
Consta na exordial acusatória, que “no dia 02 de novembro de 2020, portanto durante o período de campanha eleitoral, (...) no Morro do Cruzeiro, Escadaria, na cidade de Laje do Muriaé-RJ, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, prometeu entregar material de construção aos eleitores (...)." O MP aponta um casal como beneficiado. O Dia irá preservar os nomes dos possíveis beneficiados por nenhum deles serem réus nesta ação.
A representação indica ainda que “Nas mesmas condições de tempo e lugar, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 250,00 (..) nas mãos da eleitora (...) filha do casal (...) e que reside na cidade de Itaperuna, a fim de que o dinheiro pudesse cobrir os gastos com o combustível – R$ 150,00 (...) – e ainda sobrasse a quantia de R$ 100,00 (cem reais) para ser dividido com (..) marido desta.”
O Ministério Público cita também que “Ato contínuo, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 50,00 (...) à eleitora (...), filha(...), e irmã de (...) assim como entregou R$ 50,00 (...) a (...), também filho de(...), e irmão de (...) e (...)."
A denúncia oferecida pelo MPE, aponta ainda que “Poucos dias após o dia 02 de novembro 2020, mas dentro da mesma semana, no Comitê Central de Campanha, situado no centro da cidade de Laje do Muriaé-RJ, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 200,00 (...) à eleitora (...), para ajudá-la no pagamento da fatura de cartão de crédito.”
O órgão concluiu que “Em todas as condutas descritas acima, o representado “Netinho do Dinésio”
deixou claro aos eleitores que tudo que fazia tinha por finalidade a obtenção de votos. Tanto assim que disse que estava ajudando a família, mas no intuito de que os membros do grupo familiar também pudessem “ajudá-lo”.”
De acordo com a representação ministerial, os atos ilícitos foram presenciados por uma eleitora que os documentou em arquivos de vídeo e, posteriormente, encaminhou-os à Promotoria de Justiça atuante junto à 112ª Zona Eleitoral. “Uma vez ouvida no ambiente da Promotoria de Justiça, a eleitora prestou esclarecimentos sobre os diálogos e imagens armazenadas em arquivo e ainda salientou que o representado “Netinho do Dinésio” já tinha procurado a sua família em data anterior e prometido os materiais de construção em troca de votos.”, explica o MPE. Até o fechamento desta matéria O Dia não conseguiu contato com Netinho do Dinésio e Araceli para um posicionamento dos envolvidos sobre representação do Ministério Público.
Consta na exordial acusatória, que “no dia 02 de novembro de 2020, portanto durante o período de campanha eleitoral, (...) no Morro do Cruzeiro, Escadaria, na cidade de Laje do Muriaé-RJ, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, prometeu entregar material de construção aos eleitores (...)." O MP aponta um casal como beneficiado. O Dia irá preservar os nomes dos possíveis beneficiados por nenhum deles serem réus nesta ação.
A representação indica ainda que “Nas mesmas condições de tempo e lugar, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 250,00 (..) nas mãos da eleitora (...) filha do casal (...) e que reside na cidade de Itaperuna, a fim de que o dinheiro pudesse cobrir os gastos com o combustível – R$ 150,00 (...) – e ainda sobrasse a quantia de R$ 100,00 (cem reais) para ser dividido com (..) marido desta.”
O Ministério Público cita também que “Ato contínuo, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 50,00 (...) à eleitora (...), filha(...), e irmã de (...) assim como entregou R$ 50,00 (...) a (...), também filho de(...), e irmão de (...) e (...)."
A denúncia oferecida pelo MPE, aponta ainda que “Poucos dias após o dia 02 de novembro 2020, mas dentro da mesma semana, no Comitê Central de Campanha, situado no centro da cidade de Laje do Muriaé-RJ, o representado “Netinho do Dinésio”, com vontade livre e direcionada à captação de votos para beneficiar a própria candidatura e, por consectário lógico, a candidatura do representado Araceli, ofereceu e entregou a quantia de R$ 200,00 (...) à eleitora (...), para ajudá-la no pagamento da fatura de cartão de crédito.”
O órgão concluiu que “Em todas as condutas descritas acima, o representado “Netinho do Dinésio”
deixou claro aos eleitores que tudo que fazia tinha por finalidade a obtenção de votos. Tanto assim que disse que estava ajudando a família, mas no intuito de que os membros do grupo familiar também pudessem “ajudá-lo”.”
De acordo com a representação ministerial, os atos ilícitos foram presenciados por uma eleitora que os documentou em arquivos de vídeo e, posteriormente, encaminhou-os à Promotoria de Justiça atuante junto à 112ª Zona Eleitoral. “Uma vez ouvida no ambiente da Promotoria de Justiça, a eleitora prestou esclarecimentos sobre os diálogos e imagens armazenadas em arquivo e ainda salientou que o representado “Netinho do Dinésio” já tinha procurado a sua família em data anterior e prometido os materiais de construção em troca de votos.”, explica o MPE. Até o fechamento desta matéria O Dia não conseguiu contato com Netinho do Dinésio e Araceli para um posicionamento dos envolvidos sobre representação do Ministério Público.
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