Os jovens assistidos pelo Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIADD) de Macaé tiveram melhora geral de comportamento e bem-estar quando passaram a cuidar de uma horta no local - Ana Chaffin/Divulgação prefeitura de Macaé
Os jovens assistidos pelo Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIADD) de Macaé tiveram melhora geral de comportamento e bem-estar quando passaram a cuidar de uma horta no localAna Chaffin/Divulgação prefeitura de Macaé
Por O Dia
Macaé — A ideia surgiu quando um grupo de pessoas que trabalhava no setor de saúde mental do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) percebeu que o manejo da terra e o cultivo de uma horta poderiam produzir efeitos positivos no tratamento dos acolhidos. Em pouco tempo, o projeto Que mato é esse?”se expandiu para outras unidades que prestam assistência semelhante, e lidam com a reabilitação física e psicológica. Na manhã desta terça, foi celebrada a primeira colheita do ano da horta do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIADD), no bairro Visconde de Araújo.
Funcionários da instituição e os jovens assistidos tiraram do solo alfaces, rabanetes, erva-doce, chicória. “As hortaliças são doadas para a comunidade e os assistidos pela ESF”, comenta o assistente social Jakces Cavalcante, um dos responsáveis pelo Que mato é esse?.
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Os benefícios daqueles que participam da cuidado com a horta são percebidos diariamente, e produzem efeitos duradouros na saúde e bem-estar geral não apenas dos acolhidos, mas do seu entorno familiar, garante Marcelo Santos, diretor do CRIADD.
Os jovens assistidos pelo Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (CRIADD) de Macaé tiveram melhora geral de comportamento e bem-estar quando passaram a cuidar de uma horta no local - Ana Chaffin/Divulgação prefeitura de Campos
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“Nós não obrigamos a participação de todos, somente daqueles que mostram interesse em cuidar das hortaliças, pois é um trabalho delicado e precisa de muita dedicação”, diz Santos, que sublinha que os alimentos não recebem nenhum tipo de agrotóxico. O diretor também aponta a melhora nos hábitos alimentares dos adolescentes.
“Gosto muito de cuidar da horta e também de consumir os produtos que a gente colhe dela”, conta M.B., de 17 anos, que começou a se interessar pelo projeto há apenas dois meses.
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“O que mais gosto de fazer é regar as hortaliças”, diz A.P., 15 anos, que passou a se dedicar à horta há apenas 15 dias.
Amanhã, a festiva colheita será realizada na ESF de Imbetiba e, na quinta, é a vez da horta de Campo D’Oeste.