O Terminal de Cabiúnas, em Macaé, fornece gás para duas usinas termoelétricas, e outras cinco estão em fase de desenvolvimento - Rui Porto Filho/Divulgação prefeitura de Macaé
O Terminal de Cabiúnas, em Macaé, fornece gás para duas usinas termoelétricas, e outras cinco estão em fase de desenvolvimentoRui Porto Filho/Divulgação prefeitura de Macaé
Por O Dia
Macaé — Mesmo empenhados na luta pela manutenção das regras estabelecidas nos contratos para exploração do petróleo firmados até 2012, os municípios produtores buscam caminhos para garantir sua subsistência independentemente do que venha a ser decidido no julgamento do STF sobre o tema, marcado para novembro, e que pode impor a aplicação retroativa de novas regras para distribuição dos royalties. Nesse contexto, Macaé vê a produção de gás como fundamental, o que permitirá a cidade se manter num ciclo de crescimento.
“O gás estabelecerá uma nova fase de desenvolvimento econômico, através do cinturão formado por Macaé, São João da Barra e Itaboraí. Com a geração de energia mais barata, o Estado alcançará a reindustrialização”, avalia o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, que prevê essas cidades como o tripé que dará sustentação ao novo momento da indústria offshore.
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Em Macaé, o Terminal Cabiúnas alimenta duas usinas termoelétricas, além de cinco novos projetos em fase de licenciamento ou construção. São João da Barra é hoje base logística para alimentar a produção do petróleo nas Bacias de Campos e de Santos. Itaboraí espera a conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para voltar à sua expansão.
“Já se sabe quais são os erros a serem evitados e quais as decisões que precisam ser tomadas diante de cenários de pujança e de recessão”, diz Dr. Aluízio. “A expectativa é sobre como será o futuro das cidades influenciadas pelo petróleo. Há um caminho a seguir, no qual Macaé se fortalecerá como a cidade de negócios e de oportunidades”.