A rede pública de ensino de Macaé identifica e encaminha os alunos com altas habilidades e superdotação para acompanhamento especializado em salas com estrutura especial - Bruno Campos/Divulgação prefeitura de Macaé
A rede pública de ensino de Macaé identifica e encaminha os alunos com altas habilidades e superdotação para acompanhamento especializado em salas com estrutura especialBruno Campos/Divulgação prefeitura de Macaé
Por O Dia
Macaé — Aos dois anos, Arthur espantou seus primeiros professores. Mal entrou no Jardim, já sabia ler e escrever. Hoje, aos seis anos, se destaca pelo desenvolvimento cognitivo e o rápido aprendizado de diversas aptidões. Arthur é um dos 15 alunos da rede municipal de Macaé sinalizados como possuidores de altas habilidades ou superdotação. Casos como o dele são rapidamente identificados pelos profissionais da rede e encaminhados para acompanhamento especial e suporte extra nas 53 salas de recursos multifuncionais disponíveis para os estudantes macaenses.
“Estou lendo um livro de 111 páginas. Todos os dias passo na biblioteca e pego um livro emprestado”, conta o pequeno prodígio, que gosta muito de jogar capoeira e futebol. “Quando crescer quero ser médico e jogador de futebol”.
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“Desde que entrou na escola, foi percebido que ele lia muito, sem ninguém ter ensinado. O suporte e o acompanhamento que ele recebe dos professores é maravilhoso”, diz Andrea Gessario, mãe de Arthur.
Os alunos superdotados estudam com crianças das classes comuns, mas recebem o treinamento extra uma vez por semana, de acordo com a demanda, fora do turno normal da escola.
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A rede pública de ensino de Macaé identifica e encaminha os alunos com altas habilidades e superdotação para acompanhamento especializado em salas com estrutura especial - Bruno Campos/Divulgação prefeitura de Macaé
“O aluno com altas habilidades de nossa escola recebe atividades diferenciadas. O atendimento é voltado para interação com o grupo, em que o assistido é levado a ajudar o grupo de colegas. O bom é que toda a turma é estimulada”, explica Ângela Maria Pinto Manhães, professora do Colégio Municipal Interagir.
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Além da formação curricular tradicional, os estudantes com essas habilidades extremas também participam de aulas na Escola de Artes Maria José Guedes, de cursos no Centro de Idiomas e aulas de robótica no lab #InovareAprender.
“Despertar o interesse e engajamento não apenas do superdotado, mas de toda a turma é essencial. Esse atendimento é voltado para melhor formação do aluno. Os professores, por exemplo, participam de formações continuadas recebem orientações de atividades extracurriculares que podem ser feitas pelos estudantes”, ressalta a coordenadora da Educação Especial, Regina Signé.