A tensão pelo risco inerente do trabalho embarcado agora é somada à ameaça invisível do coronavírus - Divulgação
A tensão pelo risco inerente do trabalho embarcado agora é somada à ameaça invisível do coronavírusDivulgação
Por O Dia
Macaé — A queda no repasse dos royalties do petróleo atingiu fortemente os municípios produtores. Mais do que lutar contra o que soa irreversível, porém, é pensar adiante. O mercado de óleo e gás oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento econômico. É uma questão de se preparar para tal. A prefeitura de Macaé parece estar atenta a isso, ao investir com vigor em infraestrutura, preparando o terreno para a atração de múltiplos empreendimentos.
Além de dar continuidade às obras de construção da Estrada de Santa Tereza, a prefeitura agiliza os processos de licenciamento da Transportuária, rodovia a ligar a RJ 106, à margem da qual será instalado o Terminal Portuário (Tepor), com a RJ 168, no trecho onde se concentra agora a instalação das novas termelétricas e do Complexo Logístico Industrial de Macaé (CLIMA).
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“Vivemos, sim, uma nova fase diante das perspectivas do mercado de óleo e gás. Com o porto, aeroporto, termelétricas e novos investimentos, Macaé vence a crise”, exalta o prefeito Dr. Aluízio.
A construção do Tepor já tem a licença prévia aprovada pelo Conselho Estadual de Controle Ambiental (Ceca), do Inea. O objetivo agora é atender as demandas da Petrobras, da Shell e da ExxonMobil, que vão atuar na exploração do óleo das novas áreas leiloadas da Bacia de Campos.
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A expectativa da administração macaense é por investimentos na casa dos R$ 10 bilhões apenas da Petrobras, que pretende ampliar sua capacidade de produção na região. Em paralelo, a extração de gás se apresenta como grande veio de geração de receitas e empregos. Ainda mais com o mundo revertendo o uso de combustíveis fósseis para fontes de energia limpa.
Macaé tem, hoje, duas usinas termoelétricas. Com o aumento da atividade offshore na cidade, haverá demanda para mais geração de energia a partir do gás. A usina de Marlim-Azul já está em construção, e outros quatro projetos estão em fase de licenciamento. Com essa expansão, o otimismo de um ciclo virtuoso de crescimento para a cidade, com a instalação de negócios em diversos segmentos relacionados à indústria petroquímica.
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“É emprego na veia”, vibra Aloízio.