O Tepor será construído no bairro São José do Barreto, em Macaé - Divulgação
O Tepor será construído no bairro São José do Barreto, em MacaéDivulgação
Por O Dia
Macaé - A obra do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), prevista para começar ainda neste semestre, irá gerar na primeira fase da construção, dois mil postos de trabalho, com a expectativa de chegar, em três anos, a sete mil vagas. O assunto foi tema do encontro entre o secretário adjunto de Trabalho e Renda, Igor Romão e o consultor do Tepor, José Eduardo Carramenha, realizado nesta quinta-feira (16).
As primeiras vagas serão para as áreas de construção civil e industrial, entre elas, ajudante, pedreiro, encarregado de obras, carpinteiro, montador de andaime, técnico de edificações, técnico de segurança de trabalho, inspetor de solda, soldador, eletricista, técnico de automação e outras.

“As obras irão começar ainda no primeiro semestre. A primeira fase tem previsão de três anos, com investimento de 12 bilhões de dólares, incrementando um bilhão de dólares no PIB do município, além de R$ 120 milhões por ano no ICMS de Macaé. Além disso, a expectativa é chegar a 17 mil vagas no total das obras”, disse Igor Romão.

Igor acrescentou que o projeto do Tepor é formado por sete blocos, entre eles, gás, óleo, marítimo de petróleo, transportuária e três áreas de resíduos. Segundo ele, o mercado será acrescido ainda pelas instalações de 14 termelétricas, sendo oito com licenças ambientais já liberadas e uma em construção na RJ-168. “O gás produzido irá atender 14 termelétricas, gerando energia equivalente a uma Itaipu. Já o excedente será alocado para indústria petroquímica, a ser criada no Parque Industrial. O coração do Tepor vai ser a planta de gás”, explicou o secretário.
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Secretário de Trabalho e Renda e consultor do Tepor conversaram sobre a geração de emprego - Divulgação


Após as obras, grande parte da mão de obra será absorvida pelas empresas, que oferecerão, ainda, treinamento internacional. “Por isso, a importância desses trabalhadores estarem se qualificando. O poder público estará promovendo diversas parcerias para contribuir com essa qualificação. Outra língua como o Inglês, por exemplo, será fundamental”, ressaltou o secretário.

A operação do porto vai aumentar a participação de Macaé no arranjo nacional de petróleo e gás, evitando que essa demanda se direcione para outros municípios ou regiões do país, além de fomentar a diversificação de investimentos, atraindo indústrias de transformação para a retroárea terciária do Tepor. A iniciativa está ligada ao Projeto Avança Macaé (Lei Complementar 03/2018), lançado pelo prefeito Dr. Aluizio dos Santos com o objetivo de garantir a injeção de novos recursos e investimentos nas atividades do município.