Em Macaé, o uso da máscara é obrigatório tanto para os profissionais que estão trabalhando quanto para os clientes/consumidores/usuários - Ana Chaffin/Secom PMM
Em Macaé, o uso da máscara é obrigatório tanto para os profissionais que estão trabalhando quanto para os clientes/consumidores/usuáriosAna Chaffin/Secom PMM
Por O Dia
Macaé - A dinâmica de contágio pelo coronavírus em Macaé levou a Prefeitura a prorrogar novamente o prazo para retomada das atividades laborais e das aulas nas redes pública e privada. O decreto 76/2020, divulgado nesta sexta-feira (29), amplia por mais sete dias, a contar de 1º de junho, o isolamento social. O município possui, até esta data, cerca de 66% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) referentes à Terapia Intensiva (UTI), ocupados de casos do Covid-19.
Pelo decreto ficam mantidas as atividades já liberadas, sem ampliar a flexibilização do funcionamento do comércio. Com isso, estão autorizados, seguindo normas e medidas previstas, os seguintes estabelecimentos: Hospitais e Clínicas; Farmácias; Supermercados e mercados; Postos de combustíveis; Padarias; Bancas de jornais e revistas; Petshops; Mercado Municipal de Peixes; Feira do Produtor Rural (Feirinha da Roça), na Rua Manoel Joaquim dos Reis, aos sábados - 5h às 10h; Clínicas, consultórios e laboratórios para atendimentos eletivos - 7h às 13h; Lojas de materiais de construção e de materiais de informática - 13h às 18h; Borracharias e oficinas mecânicas - 10h às 16h; Óticas - 10h e às 16h; Salões de cabeleireiro e barbearias -10h e às 16h.
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Durante a entrevista coletiva concedida no início da tarde desta sexta-feira (29), por meio de videoconferência, o prefeito Dr. Aluízio dos Santos adiou a publicação do Plano de Flexibilização do Comércio, mas fez questão de agradecer a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), além do Ministério Público Estadual, pela parceria na elaboração do projeto.
"Não é uma decisão (a não flexibilização) do prefeito, estou discutindo com as pessoas que têm responsabilidade e competência com esta discussão. Eu não vou colocar ninguém em risco de vida por conta de uma necessidade que não é fundamental. Apesar da preocupação com a economia, não morrer é fundamental", ressaltou.
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Devido à curva da doença, a perspectiva é que 12 mil pessoas contraiam o vírus no município e os decretos visam, segundo o governo, tentar minimizar a contaminação.

Em Macaé, o uso da máscara é obrigatório tanto para os profissionais que estão trabalhando quanto para os clientes/consumidores/usuários. Além dos estabelecimentos, a entrada sem a máscara também é proibida nos veículos que atendem ao sistema de transporte público municipal.