Publicado 18/03/2021 14:25 | Atualizado 18/03/2021 16:50
MACAÉ - Parentes de Priscilla Torquato da Silva, de 21 anos, principal suspeita de matar a gestante Pâmela Ferreira Andrade Martins, de 22 anos e arrancar o bebê, que morreu horas depois, da barriga da mãe, em Macaé, afirmaram que a mulher mentiu sobre a gravidez para toda sua família.
O crime aconteceu nesta quarta-feira (17) na comunidade Nova Holanda. Após subtrair o bebê, um menino, Priscila foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra de Macaé, onde informou que havia dado à luz em casa e que a criança seria seu filho. O recém-nascido chegou morto a unidade de saúde e a equipe médica transferiu a suspeita para o Hospital Público Municipal (HPM) para que ela fizesse exames para constatar o fato relatado.
Durante exame clínico, médicos do HPM desconfiaram da versão de Priscila e solicitaram uma ultrassonografia e um beta HCG para averiguar a versão dela de que estaria grávida. Ambos os exames deram negativos, o que, segundo a equipe que atendeu Priscila, significa que pelo menos nos últimos três meses ela não esteve grávida. Com o mesmo nome da vítima, Pamela, umas das irmãs de Priscila, contou que toda a família acreditava na gravidez.
“Ela fez barriga, toda a família acompanhou a gravidez dela. Ela disse que teve contrações e pariu no banheiro de uma amiga, mesmo tendo um cunhado médico podendo a acompanhar. Achamos a versão muito estranha, mas estávamos todos preocupados com ela, minha mãe está na Bahia e ficava ligando para ela, acompanhando. Minha outra irmã acompanhou o ensaio fotográfico que ela fez de gestante e fez uma rifa de chá de bebê para ela. A gente até chegou a ficar de luto pela morte do bebê, enquanto não sabíamos na monstruosidade que ela cometeu. Só penso no que ela fez com a vida dela, ela nem pensou que tem um sobrinho, a menina que ela matou tem o mesmo nome que eu. Para que isso, para prender homem? Filho não prende homem não”, disse.
Ainda segundo a irmã de Priscila, o cunhado dela foi até ao HPM quando ela estava internada fazendo exames e encontrou em sua bolsa vários instrumentos que podem ter sido utilizados para realizar o parto de Pamela, como estilete, canivete, faca, cola, agulha e até um isqueiro.
Priscila foi presa em flagrante e transferida para um presídio feminino em Campos dos Goytacazes ainda nesta quinta-feira (18) A Polícia Civil investiga o caso. Os corpos de Pamela e do bebê continuam no Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, aguardando liberação. O sepultamento de mãe e filho está marcado para ocorrer nesta sexta-feira (19), no município de Carapebus.
Ainda segundo a irmã de Priscila, o cunhado dela foi até ao HPM quando ela estava internada fazendo exames e encontrou em sua bolsa vários instrumentos que podem ter sido utilizados para realizar o parto de Pamela, como estilete, canivete, faca, cola, agulha e até um isqueiro.
Priscila foi presa em flagrante e transferida para um presídio feminino em Campos dos Goytacazes ainda nesta quinta-feira (18) A Polícia Civil investiga o caso. Os corpos de Pamela e do bebê continuam no Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, aguardando liberação. O sepultamento de mãe e filho está marcado para ocorrer nesta sexta-feira (19), no município de Carapebus.
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