Publicado 24/08/2021 10:29 | Atualizado 24/08/2021 10:37
Macaé - Se depender de força de vontade e dedicação, nem mesmo o céu será limite para a realização dos sonhos dos adolescentes macaenses, que vêm se destacando em ações nacionais de astronomia e física. Do Colégio de Aplicação (CAp), dois alunos que receberam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) foram convidados para as seletivas internacionais do projeto: Nauhan de Oliveira Alves e José Wilker Costa do Carmo, ambos de 16 anos e alunos do 1° ano do ensino médio.
A dupla foi selecionada para a fase online do processo que escolherá os estudantes que irão participar dos Treinamentos de 2022. A partir daí, poderão compor as equipes brasileiras que participarão das Olimpíadas Internacionais de Astronomia de 2022: XV IOAA (International Olympiad of Astronomy and Astrophysics) e XIV OLAA (Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica). Além deles, de Macaé, também foram selecionados um representante do Instituto Nossa Senhora da Glória (Castelo) e dois do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF).
Quando estava no sétimo ano, Nahuan fez a prova da OBA e se apaixonou. Nos dois anos seguintes, uma forte chuva que alagou a cidade e a pandemia da Covid-19 o impediram de participar da atividade. “Eu sempre gostei dessas coisas relacionadas à física e matemática e eu quis fazer a prova. Só agora, no primeiro ano, quando a professora Nicolle nos falou sobre a olimpíada, eu consegui participar e acabei passando. A prova estava bem legal, informativa, eu achei que nem estava muito difícil e acabei passando para a seletiva. Não estou com altas expectativas de passar, mas vou fazer o máximo e dar o meu melhor. Essa é minha primeira vez e vai me dar experiência para o ano que vem. E espero algum dia chegar no time da seleção brasileira”, conta Nahuan, que planeja fazer faculdade de Ciências da Computação.
Com nome de artista, José Wilker pretende, para o futuro, uma profissão um pouco mais discreta: ele quer fazer Engenharia Mecânica. Mas conta que, quando era mais novo, desejava ser um físico. “Sobre a OBA, primeiramente, fiquei receoso em participar, porque eu fico muito nervoso e ansioso com essas provas. Mas parei para pensar mais um pouco e, como a astronomia é um ramo da física, que eu gosto muito, decidi fazer. Eu estudei bastante, a professora nos ajudou com as lives sobre os conteúdos, mas eu nem achei que fosse tirar uma nota muito boa. Depois de um tempo que eu fiz a prova, eu vi que tinha passado para as seletivas e foi algo muito bom de ter conseguido. Estou feliz por poder participar das três provas para disputar a Olimpíada de Astronomia Internacional”, comemora.
Curso só para elas – Mas as meninas também estão inclusas nesses trabalhos de destaque. Jenipher Tavares Martins, de 18 anos, aluna do 3º ano do ensino médio do CAp foi uma das 600 meninas selecionadas entre 14 mil nomes na edição do Astrominas 2021, da Universidade de São Paulo (USP), que contou com 110 monitoras, mais conhecidas como Fadas Madrinhas. Foram três semanas de muito aprendizado que ficarão para sempre na memória de Jenipher. A experiência já deu um resultado: Jenipher pretende fazer o vestibular para os cursos de Direito ou Oceanografia.
“Eram três atividades por dia (manhã, tarde e noite), onde realizávamos experimentos. Cada aula dessas era dada por professoras de diferentes partes do país, diferentes universidades, até mesmo fora do país, e sobre áreas diferentes da ciência. A gente teve aula de metereologia, oceonografia, astronomia, física nuclear, cada uma melhor que a outra. Essas aulas me fizeram conhecer áreas que eu nem imaginava que existiam e me interessar muito por elas, porque tive um olhar diferente para cada uma delas”, conta, lembrando que o curso foi totalmente online e gerou um certificado que Jenipher exibe com muito orgulho. “Foi incrível ter aulas com professoras renomadas e gente disposta a interagir conosco para conheceremos aquele mundo da ciência e se interessar por ele”, conclui.
Quando estava no sétimo ano, Nahuan fez a prova da OBA e se apaixonou. Nos dois anos seguintes, uma forte chuva que alagou a cidade e a pandemia da Covid-19 o impediram de participar da atividade. “Eu sempre gostei dessas coisas relacionadas à física e matemática e eu quis fazer a prova. Só agora, no primeiro ano, quando a professora Nicolle nos falou sobre a olimpíada, eu consegui participar e acabei passando. A prova estava bem legal, informativa, eu achei que nem estava muito difícil e acabei passando para a seletiva. Não estou com altas expectativas de passar, mas vou fazer o máximo e dar o meu melhor. Essa é minha primeira vez e vai me dar experiência para o ano que vem. E espero algum dia chegar no time da seleção brasileira”, conta Nahuan, que planeja fazer faculdade de Ciências da Computação.
Com nome de artista, José Wilker pretende, para o futuro, uma profissão um pouco mais discreta: ele quer fazer Engenharia Mecânica. Mas conta que, quando era mais novo, desejava ser um físico. “Sobre a OBA, primeiramente, fiquei receoso em participar, porque eu fico muito nervoso e ansioso com essas provas. Mas parei para pensar mais um pouco e, como a astronomia é um ramo da física, que eu gosto muito, decidi fazer. Eu estudei bastante, a professora nos ajudou com as lives sobre os conteúdos, mas eu nem achei que fosse tirar uma nota muito boa. Depois de um tempo que eu fiz a prova, eu vi que tinha passado para as seletivas e foi algo muito bom de ter conseguido. Estou feliz por poder participar das três provas para disputar a Olimpíada de Astronomia Internacional”, comemora.
Curso só para elas – Mas as meninas também estão inclusas nesses trabalhos de destaque. Jenipher Tavares Martins, de 18 anos, aluna do 3º ano do ensino médio do CAp foi uma das 600 meninas selecionadas entre 14 mil nomes na edição do Astrominas 2021, da Universidade de São Paulo (USP), que contou com 110 monitoras, mais conhecidas como Fadas Madrinhas. Foram três semanas de muito aprendizado que ficarão para sempre na memória de Jenipher. A experiência já deu um resultado: Jenipher pretende fazer o vestibular para os cursos de Direito ou Oceanografia.
“Eram três atividades por dia (manhã, tarde e noite), onde realizávamos experimentos. Cada aula dessas era dada por professoras de diferentes partes do país, diferentes universidades, até mesmo fora do país, e sobre áreas diferentes da ciência. A gente teve aula de metereologia, oceonografia, astronomia, física nuclear, cada uma melhor que a outra. Essas aulas me fizeram conhecer áreas que eu nem imaginava que existiam e me interessar muito por elas, porque tive um olhar diferente para cada uma delas”, conta, lembrando que o curso foi totalmente online e gerou um certificado que Jenipher exibe com muito orgulho. “Foi incrível ter aulas com professoras renomadas e gente disposta a interagir conosco para conheceremos aquele mundo da ciência e se interessar por ele”, conclui.
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