Publicado 08/10/2021 18:25
Magé - Dois quilômetros de rios da Bacia do Rio do Camarão serão desassoreados pela Prefeitura de Magé. O trabalho teve início pelo Rio Santa Fé, também conhecido como Rio Negro, e deverá desafogar os leitos dos rios Imbariê, Taquara e Caioaba, todos afluentes do Camarão. Com isso, os moradores do bairro Parque Estrela, Ponte Preta, Parque Paranhos e Humaitá não sofrerão mais dores de cabeça causadas pelas grandes enchentes. O secretário Municipal de Infraestrutura, Marcos Pereira, acompanhou, nesta quinta-feira (07/10), o trabalho de dragagem na localidade conhecida como Meia-Noite, no Parque Estrela. “Em um mês, teremos dragado o Rio Negro, trazendo segurança para os ribeirinhos”, assegurou.
O trabalho de desassoreamento conta ainda com a parceria do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que está realizando a dragagem dos rios Imbariê e Taquara. O secretário disse que, nos próximos dias, começam as movimentações no Rio Caioaba. Elas incluem a recuperação do talude e a instalação de uma rede de drenagem com galerias de três metros. “Todas essas obras são de muita importância para o combate às enchentes que já duram 30 anos na região. O prefeito (Renato Cozzolino) insistiu muito para que essa parceria fosse firmada e, hoje, estamos aqui para evitar que a população sofra com as chuvas do próximo verão”, destacou Pereira.
O pescador que vive há 20 anos no Parque Estrela e que mora nas margens do Rio Negro, na Estrada de Santa Fé, Gilson Gonçalves de Almeida, de 52 anos, ainda tira boa parte do seu sustento do rio. Na manhã desta quinta, ele havia pescado bagres, tilápias e acarás para vender e para consumo próprio. “As chuvas são boas porque trazem mais peixes, mas causam muito estrago na casa da gente. Aqui mesmo, a água já subiu até dois metros e eu perdi tudo”, comentou. O comerciante Celso Paulo de Abreu, 63, lembrou da enchente de 2004, quando a casa de sua mãe ficou debaixo d’água: “Foi muito triste. Muitos moradores ficaram desabrigados”, relevou.
O trabalho de desassoreamento conta ainda com a parceria do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que está realizando a dragagem dos rios Imbariê e Taquara. O secretário disse que, nos próximos dias, começam as movimentações no Rio Caioaba. Elas incluem a recuperação do talude e a instalação de uma rede de drenagem com galerias de três metros. “Todas essas obras são de muita importância para o combate às enchentes que já duram 30 anos na região. O prefeito (Renato Cozzolino) insistiu muito para que essa parceria fosse firmada e, hoje, estamos aqui para evitar que a população sofra com as chuvas do próximo verão”, destacou Pereira.
O pescador que vive há 20 anos no Parque Estrela e que mora nas margens do Rio Negro, na Estrada de Santa Fé, Gilson Gonçalves de Almeida, de 52 anos, ainda tira boa parte do seu sustento do rio. Na manhã desta quinta, ele havia pescado bagres, tilápias e acarás para vender e para consumo próprio. “As chuvas são boas porque trazem mais peixes, mas causam muito estrago na casa da gente. Aqui mesmo, a água já subiu até dois metros e eu perdi tudo”, comentou. O comerciante Celso Paulo de Abreu, 63, lembrou da enchente de 2004, quando a casa de sua mãe ficou debaixo d’água: “Foi muito triste. Muitos moradores ficaram desabrigados”, relevou.
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