Publicado 10/12/2021 18:03
Magé - A política pública educacional de Magé é destaque no cenário fluminense. Dos 23 projetos selecionados pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para receber o prêmio Paulo Freire de iniciativas inovadoras, dois são realizados na rede municipal mageense de ensino, o “Ser e Pertencer – Educação Antirracista”, na categoria político-pedagógica realizado na Escola Municipal Tiradentes, no Parque Estrela, e o “Memórias literárias: estreitado laços e resgatando histórias”, na categoria experiência pedagógica na modalidade Ensino de Jovens e Adultos (EJA) executado em quatro escolas municipais da cidade. A cerimônia de premiação acontece na próxima segunda-feira (13), no plenário da Casa Legislativa estadual.
Segundo o professor Carlos Henrique Patrício, os objetivos da iniciativa no EJA foram encorajar a prática da narrativa, interpretar textos e histórias e valorizar suas histórias e dos outros, a colaboração e empatia. O projeto foi executado nas Escolas Municipais Paulo Freire (Mauá), Ophelia Ribeiro Martins (Suruí), Osvaldo Portella (Centro) e Francisco Rondinelli (Jardim Esmeralda).
“Ao iniciar o trabalho com as fases iniciais do EJA, propus aos alunos uma dinâmica chamada ‘Eletricista’, entre fios e alicates, uma mala de ferramentas com memórias afetivas, fotos, textos, receitas, poemas e letras de músicas. Mas ao constatar que os alunos apresentavam dificuldades de leitura e escrita, investi em atividades mais significativas e prazerosas aos alunos por ter como recorte temático suas experiências de vida, tornando-a parte integrante do currículo e oportunizando o desenvolvimento de habilidades narrativas, sensibilidade, compreensão dos fatos e das relações humanas”, explicou o professor.
Já a professora Emanuelle Medea, responsável pela iniciativa de Educação Antirracista, apresentou a obra literária de Carolina Maria de Jesus nas Olimpíadas de Língua Portuguesa para as suas turmas do 7º ano do ensino fundamental. A iniciativa faz parte de uma orientação da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico Racial e Diversidade (Copied) da Secretaria Municipal de Educação e Cultura aplicada em todas as escolas municipais.
“Com o objetivo de melhorar e aprimorar a habilidade da leitura, todos os alunos leram a obra de Carolina Maria de Jesus e conheceram a história da primeira escritora negra do Brasil. Estou muito emocionada com o resultado deste trabalho”, revelou a professora.
O prefeito Renato Cozzolino parabenizou as iniciativas premiadas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
“É muito gratificante saber desta premiação porque ela confirma todo o empenho e a competência dos nossos professores, sob o comando da nossa secretária de Educação (Sandra Ramaldo) assim como a seriedade com que aplicamos os recursos públicos na área. Enfim, é a certeza que estamos no caminho certo, apesar de todas as adversidades impostas pela pandemia mundial da Covid-19 que ainda vivemos”, ressaltou o prefeito.
Segundo o professor Carlos Henrique Patrício, os objetivos da iniciativa no EJA foram encorajar a prática da narrativa, interpretar textos e histórias e valorizar suas histórias e dos outros, a colaboração e empatia. O projeto foi executado nas Escolas Municipais Paulo Freire (Mauá), Ophelia Ribeiro Martins (Suruí), Osvaldo Portella (Centro) e Francisco Rondinelli (Jardim Esmeralda).
“Ao iniciar o trabalho com as fases iniciais do EJA, propus aos alunos uma dinâmica chamada ‘Eletricista’, entre fios e alicates, uma mala de ferramentas com memórias afetivas, fotos, textos, receitas, poemas e letras de músicas. Mas ao constatar que os alunos apresentavam dificuldades de leitura e escrita, investi em atividades mais significativas e prazerosas aos alunos por ter como recorte temático suas experiências de vida, tornando-a parte integrante do currículo e oportunizando o desenvolvimento de habilidades narrativas, sensibilidade, compreensão dos fatos e das relações humanas”, explicou o professor.
Já a professora Emanuelle Medea, responsável pela iniciativa de Educação Antirracista, apresentou a obra literária de Carolina Maria de Jesus nas Olimpíadas de Língua Portuguesa para as suas turmas do 7º ano do ensino fundamental. A iniciativa faz parte de uma orientação da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico Racial e Diversidade (Copied) da Secretaria Municipal de Educação e Cultura aplicada em todas as escolas municipais.
“Com o objetivo de melhorar e aprimorar a habilidade da leitura, todos os alunos leram a obra de Carolina Maria de Jesus e conheceram a história da primeira escritora negra do Brasil. Estou muito emocionada com o resultado deste trabalho”, revelou a professora.
O prefeito Renato Cozzolino parabenizou as iniciativas premiadas da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
“É muito gratificante saber desta premiação porque ela confirma todo o empenho e a competência dos nossos professores, sob o comando da nossa secretária de Educação (Sandra Ramaldo) assim como a seriedade com que aplicamos os recursos públicos na área. Enfim, é a certeza que estamos no caminho certo, apesar de todas as adversidades impostas pela pandemia mundial da Covid-19 que ainda vivemos”, ressaltou o prefeito.
Outras categorias - O prêmio Paulo Freire, em homenagem ao criador da “Pedagogia da Libertação”, contempla ainda outras nove áreas de atuação: experiência com alunos do ensino fundamental; da educação especial; do ensino médio; técnico ou profissionalizante; do ensino superior do ensino à distância; de experiência pedagógica na área de Ciência e Tecnologia; da área da educação popular e da educação do campo. A Comissão de Educação da Alerj é presidida pelo deputado estadual Flavio Serafini (PSOL).
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.