Publicado 22/12/2021 20:47
Magé - Com o objetivo de diminuir o custo de produção e aumentar a lucratividade e a renda dos pequenos agricultores, a Prefeitura de Magé, através da Secretaria Municipal de Agricultura Sustentável, fecha o ano com o expressivo número de 144 produtores do Distrito Agrícola da cidade atendidos pela compra compartilhada de insumos. O governo municipal oferece o transporte para aquisição do calcário diretamente na mineradora, em Italva, Norte Fluminense, reduzindo assim em 50% o custo da compra para os agricultores. Cada saco de 50 quilos do insumo sai a R$ 9 com o apoio da Prefeitura.
“Com este valor que o agricultor economiza, ele pode investir em outras técnicas para aumentar a produtividade e até dar uma qualidade melhor para sua família. Em cada hectare, o agricultor costuma usar duas toneladas de calcário. Fazendo a conversão em dinheiro, a cada tonelada que a Prefeitura traz, ele economiza R$ 220 e a cada duas toneladas usadas por hectare, R$ 440. É um montante expressivo”, ressaltou o diretor de Agricultura Luis Gustavo Ramos.
O diretor de Agricultura explica ainda outros aspectos técnicos importantes com o uso do calcário no cultivo das lavouras.
“O uso do calcário reduz o custo de produção em outras frentes. Exemplo: a partir do momento que o solo está com a dosagem ideal deste insumo, a cultura absorve outros nutrientes com mais facilidade, fazendo com o que o agricultor não precise gastar com a aquisição de mais insumos. No cultivo do aipim, é possível aumentar em até 60% de produtividade; na batata doce, 40% na aplicação do calcário”, explicou Luis Gustavo.
Os produtores rurais estão muito satisfeitos com o apoio e a atenção da Prefeitura à atividade agrícola.
“A ajuda está sendo muito grande porque o calcário é o principal insumo para baixar a acidez na lavoura. A gente usando o calcário reduz no final o custo de adubo. A terra tendo uma boa calagem diminui a acidez, então o adubo funciona melhor e o benefício é muito grande. Além de gastar menos, vamos ter no futuro uma produção melhor e com mais condições de disputar o mercado”, contou o agricultor da Cachoeira Grande, Adaury Silva, que planta goiaba, pimenta, pimentão e milho.
“A ajuda está sendo muito grande porque o calcário é o principal insumo para baixar a acidez na lavoura. A gente usando o calcário reduz no final o custo de adubo. A terra tendo uma boa calagem diminui a acidez, então o adubo funciona melhor e o benefício é muito grande. Além de gastar menos, vamos ter no futuro uma produção melhor e com mais condições de disputar o mercado”, contou o agricultor da Cachoeira Grande, Adaury Silva, que planta goiaba, pimenta, pimentão e milho.
“Esta medida ajuda muito a gente porque a diferença do preço que pagamos no mercado é muito boa. O dinheiro que sobra podemos investir em novas plantações e comprar outros insumos. Como produtor, nunca tinha visto uma iniciativa dessas de um governo municipal”, revelou o agricultor de Conceição de Suruí Francisco Soares, que cultiva goiaba, maracujá, limão e mandioca.
Análise de solo – Além da compra compartilhada de insumos, a Secretaria de Agricultura também vai oferecer, em breve, outra ajuda aos agricultores de Magé para gerar economia de custos e melhoria da qualidade dos itens produzidos no Distrito Agrícola.
“Estamos amarrando também, junto com a compra compartilhada de calcário, a viabilidade da análise do solo aos agricultores através da Pesagro e a posterior interpretação dos resultados pelos técnicos da nossa Secretaria. Este tipo de trabalho é como se fosse um exame de sangue no ser humano, ou seja, é possível através da análise de solo determinar o quanto de calcário o solo está precisando e outros nutrientes. A partir do momento que se coloca o calcário na medida correta, o agricultor também economiza e obtém os produtos com mais qualidade”, detalhou o diretor de Agricultura.
Mudas de palmito – A Secretaria Municipal de Agricultura Sustentável, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), reuniu também em julho deste ano um grupo de 28 produtores para viabilizar a compra coletiva de 18 mil mudas de palmito pupunha e, assim, baratear o custo de produção. Segundo a Secretaria de Agricultura, a iniciativa representou uma economia de 150% para os produtores de palmito pupunha de Magé.
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