Combate ao covid-19 - Evelen Gouvêa
Combate ao covid-19Evelen Gouvêa
Por O Dia
Maricá - Com um total, na última terça-feira, de 83 leitos na rede municipal voltados exclusivamente para pessoas infectadas com o novo coronavírus e, apenas 37 leitos ocupados com casos considerados graves, o município de Maricá, a partir de hoje, inicia uma nova etapa no combate a pandemia da Covid-19.

De acordo com a secretária de Saúde, Simone Costa, a mudança da atual fase epidemiológica laranja para a fase amarelo 1 se dá justamente devido a um conjunto de ações bem sucedidas implementadas pela Prefeitura desde o início do isolamento social em março.

“A decisão de flexibilização é resultado da análise de vários indicadores da saúde relacionados a situação epidemiológica da cidade”, afirmou Simone.

Entre as medidas a secretária de Saúde destaca algumas ações como a campanha de vacinação contra a gripe (H1N1), que atendeu os idosos do município em casa, além de importantes entregas como a do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara e a do recente laboratório de diagnóstico para teste do coronavírus.

“Completamos um mês do início das atividades do Hospital Che Guevara e isso, além de ter nos permitido ampliar a nossa capacidade de atendimento aos pacientes diagnosticados como positivo para a Covid, aumentou a capacidade do município de resposta aos pacientes mais graves”, avaliou Simone Costa.

A secretária afirmou ainda que se hoje Maricá consegue flexibilizar o isolamento social é porque a saúde do município se preparou para isso e possui meios para seguir monitorando e reportando ao gabinete de ações de combate ao coronavírus a situação da pandemia na cidade.

“A nossa rede de saúde está restruturada e altamente capacitada para o combate da pandemia. Estamos com menos de 50% dos nossos leitos ocupados e o município está fazendo todos os protocolos necessários para que os pacientes que cheguem ao nosso atendimento sejam atendidos, acompanhados e tratados”, garantiu Simone.

Um novo protocolo mencionado por Simone estabelece que a partir da avaliação médica os pacientes sintomáticos atendidos nos polos serão encaminhados para fazer o teste rápido ou o teste Swab (aquele realizado com um cotonete e que serve para coleta de exames microbiológicos). De acordo com a secretária, para os casos em que a testagem acusar positivo, inicia-se imediatamente o tratamento.

Já sobre a testagem em massa será iniciada com os idosos de idade igual ou superior a 60 anos, considerados grupo de risco e, por isso, não precisarão recorrer aos polos e unidades de atendimento, pois assim como foi feito na campanha de vacinação contra H1N1, esse grupo será testado em casa. Nesta etapa inicial estão previstos 35 mil testes.

“O que estamos buscando com essa ação é que tenhamos o aumento de pessoas testadas. As pessoas vão perceber um aumento dos casos em Maricá, pois vamos testar muito mais gente. Tivemos uma portaria recente, na qual habilita os centros de triagem para que possam fazer testagem de acordo com protocolos médicos e, após a entrada do novo laboratório estamos conseguindo fazer diagnósticos precoces e por consequência entrar também com o tratamento precoce, dando cada vez mais rapidez a nossas ações”, concluiu a secretária.