O Sindicato dos Professores de Educação de Maricá (SINEDUC) publicou, nesta quarta-feira, nota de repúdio à volta às aulas nas escolas municipais no atual momento da pandemia, com alto nível de contaminação e com elevado número de mortes no país. No documento, os profissionais afirmam que só retomam atividades presenciais após indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com acesso a medidas preventivas como acesso a vacinas e tratamentos para a covid-19.
Os profissionais questionam, ainda, a forma como foi instituída a retomada presencial de atividades administrativas nas escolas, em 5 de outubro. Segundo professores, o governo de Maricá não procurou os profissionais para discutir as condições sanitárias de retorno, como a testagem de servidores e capacitação para a retomada presencial. O SINEDUC afirma já ter recebido denúncias acerca de falta de protocolo de segurança e de condições básicas de higiene nas escolas.
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“Não podemos normalizar a realidade cruel que a pandemia nos apresenta. Todos nós ansiamos pelo retorno da vida social sem restrições, mas ainda não temos as garantias epidemiológicas para tal”, afirmam, em nota. Os professores destacam que não deixaram de trabalhar durante a pandemia, apenas se adaptaram ao trabalho remoto e que a primeira abertura, para atividades administrativas e reuniões pedagógicas, “se mostra sem utilidade pública”.
Sobre o ensino remoto, os profissionais de educação de Maricá destacam que não há capacidade para o ensino online, como computadores e internet de qualidade, que não foram cedidos pela prefeitura.
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A Prefeitura de Maricá informa que ainda não há previsão para o retorno de aulas presenciais.
