Aeroporto de Maricá já pode operar por instrumentos
Até 2018 funcionava apenas como aeródromo (pista utilizável durante o dia, sem apoio de instrumentos), está totalmente capacitado para receber voos de aviação regional ou executiva
Maricá - Três anos depois de ser inaugurado, o Aeroporto de Maricá, continua avançando na qualificação técnica dos serviços aeroportuários que oferece. O terminal, que até 2018 funcionava como um aeródromo (pista utilizável apenas durante o dia, sem apoio de instrumentos), está totalmente capacitado para receber voos de aviação regional ou executiva, sendo uma importante opção tanto pela proximidade da capital quanto das regiões turísticas no Leste Fluminense. Na mais recente incorporação, passou a poder operar com IFR (Instrumental Flight Rules), ou seja, permite decolagens, aproximações e pousos mesmo com pouca visibilidade. Na quinta-feira (15/07), foi publicada a inserção do Aeroporto de Maricá com essa classificação na carta do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que regula a aviação no país.
A implantação do IFR se junta à instalação de outro equipamento essencial para o funcionamento operacional em diferentes condições, como é o caso do Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi, na sigla em inglês). Instalado há um ano, o Papi é um conjunto de luzes que auxilia o piloto e baliza a pista nas operações de pouso noturno. Com o IFR, além de poder pousar à noite, as aeronaves poderão fazer a aproximação final com baixa visibilidade, já que há troca de informação entre o GPS de bordo com receptores/emissores em solo.
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“Essa nova qualificação técnica do aeroporto municipal de Maricá atesta a enorme vocação estratégica desse terminal para funcionar como alternativa para a aviação regional, de apoio ao offshore e de pequeno porte em nosso estado”, avalia o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Olavo Noleto. “Somado ao equipamento de pouso noturno, o IFR garante operações com máxima segurança mesmo em condições de menor visibilidade”, acrescenta Olavo.
O Aeroporto Municipal de Maricá já tem um portfólio diversificado de utilização: além da indústria offshore, que já utiliza o terminal por conta de sua localização – está a 200 km em linha reta dos principais campos em operação no pré-sal da Bacia de Santos – pode receber também a aviação comercial regional. Mais que isso, com o funcionamento em tempo integral, o terminal passa a ser uma base de apoio para eventuais operações de resgate nas plataformas e de voos médicos de emergência.
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Além da classificação SBMI (lançada nas cartas de navegação aérea), o terminal dispõe de estação meteorológica, teve inclusão de sua rádio no ciclo de aeroportos, foi homologado como Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e passou pela inspeção para implantação do RNAV (da sigla em inglês Required Navigation, que é a operação de aeronaves em “caminho de voo” específico, com garantia de monitoramento contínuo da posição).
Três anos depois de ser inaugurado, o Aeroporto de Maricá, continua avançando na qualificação técnica dos serviços aeroportuários que oferece. O terminal, que até 2018 funcionava como um aeródromo (pista utilizável apenas durante o dia, sem apoio de instrumentos), está totalmente capacitado para receber voos de aviação regional ou executiva, sendo uma importante opção tanto pela proximidade da capital quanto das regiões turísticas no Leste Fluminense. Na mais recente incorporação, passou a poder operar com IFR (Instrumental Flight Rules), ou seja, permite decolagens, aproximações e pousos mesmo com pouca visibilidade. Na quinta-feira (15/07), foi publicada a inserção do Aeroporto de Maricá com essa classificação na carta do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que regula a aviação no país.
A implantação do IFR se junta à instalação de outro equipamento essencial para o funcionamento operacional em diferentes condições, como é o caso do Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (Papi, na sigla em inglês). Instalado há um ano, o Papi é um conjunto de luzes que auxilia o piloto e baliza a pista nas operações de pouso noturno. Com o IFR, além de poder pousar à noite, as aeronaves poderão fazer a aproximação final com baixa visibilidade, já que há troca de informação entre o GPS de bordo com receptores/emissores em solo.
“Essa nova qualificação técnica do aeroporto municipal de Maricá atesta a enorme vocação estratégica desse terminal para funcionar como alternativa para a aviação regional, de apoio ao offshore e de pequeno porte em nosso estado”, avalia o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), Olavo Noleto. “Somado ao equipamento de pouso noturno, o IFR garante operações com máxima segurança mesmo em condições de menor visibilidade”, acrescenta Olavo.
O Aeroporto Municipal de Maricá já tem um portfólio diversificado de utilização: além da indústria offshore, que já utiliza o terminal por conta de sua localização – está a 200 km em linha reta dos principais campos em operação no pré-sal da Bacia de Santos – pode receber também a aviação comercial regional. Mais que isso, com o funcionamento em tempo integral, o terminal passa a ser uma base de apoio para eventuais operações de resgate nas plataformas e de voos médicos de emergência.
Além da classificação SBMI (lançada nas cartas de navegação aérea), o terminal dispõe de estação meteorológica, teve inclusão de sua rádio no ciclo de aeroportos, foi homologado como Estação Prestadora de Serviço de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo (EPTA) e passou pela inspeção para implantação do RNAV (da sigla em inglês Required Navigation, que é a operação de aeronaves em “caminho de voo” específico, com garantia de monitoramento contínuo da posição).
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