Publicado 27/11/2021 17:00 | Atualizado 30/11/2021 20:10
Uma prática que está se tornando comum em Mesquita, na Baixada Fluminense, é o descarte irregular e acúmulo de lixo em algumas ruas do município. Segundo relatos de moradores do bairro Banco de Areia, restos de obras e pedaços de árvores recém-cortados são deixados em pontos estratégicos para que as equipes venham coletar, mas o que se comenta é que o serviço não chega em todos os lugares, gerando revolta em alguns mesquitenses.
A diarista Josélia Ferreira relata que por diversas vezes precisou desviar dos montes de entulho para ir trabalhar: “É uma vergonha isso aqui. Toda semana junta essa montanha de lixo na minha porta. Não devia ser preciso ficar enviando reclamações para a Prefeitura, já que isso é um serviço essencial para todos”.
Ainda segundo alguns comentários, com a demora, moradores acabam colocam fogo nos restos descartados, o que é considerado crime ambiental, podendo gerar multas. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o lixo tem alto conteúdo de plásticos que, quando queimados, liberam substâncias tóxicas, colocando em risco a vida dos moradores.
“É um sufoco aqui no Banco de Areia. Todo mês é esse mesmo problema. Estamos cansados de ficar implorado por algo que é de nosso direito. Quando preciso ir a outro ponto da cidade com meu marido, reparo que em outras regiões o serviço é realizado, e porque aqui não? Até quando isso vai ficar assim, Prefeitura de Mesquita?”, questionou a moradora Roberta Lemos.
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