Ana Cris Gêmeas, vereadora em mesquita, na Baixada Fluminense Divulgação
Publicado 30/11/2021 23:06 | Atualizado 30/11/2021 23:10
Em sessão legislativa realizada na Câmara de Mesquita, um tópico dividiu opiniões entre vereadores. Segundo os presentes, mesmo sabendo que pacientes aguardam meses em filas para conseguir exames, consultas e principalmente cirurgias, autoridades afirmaram que a população de Mesquita não precisa de hospital municipal, tendo em vista os atendimentos primários da Prefeitura e exames oferecidos.
A única vereadora mulher de Mesquita, Ana Cris Gêmeas criticou a afirmação reproduzida durante sessão legislativa:
“Quem percorre os hospitais municipais dos municípios de Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti e do Rio de Janeiro sabe que isso não é verdade, pois os mesquitenses estão lá internados. Quem está há meses aguardando por exames e consultas nas Clínicas da Família, 8 ao total para atender 170 mil habitantes aproximadamente, muitos com suspeitas de doenças graves, também sabe que isso não é verdade”, afirmou Ana Cris.
A cobrança por um hospital 24h na cidade não é recente. Moradores afirmam enfrentar uma situação complicada no atendimento à saúde. O mesquitense Francisco Alves elevou a gravidade da situação ao denunciar que mesmo com consultas marcadas há três meses, a secretaria liga desmarcando e agendando para outra data.
“População de Mesquita vai morrer esperando atendimento. É surreal um representante do povo dizer isso. O que mais estamos precisando neste momento é de investimento na Saúde. Um Hospital 24h de urgência e com emergência seria a valorização e respeito por todo nossa população”.
Rebatendo a informação do atendimento municipal, a vereadora acrescentou que os dados apresentados é um grande absurdo: “É uma afronta aos pacientes que aguardam meses por exames, consultas, cirurgias e atendimento quando passam mal e precisam peregrinar pelo Estado do Rio de Janeiro em busca de socorro. Precisamos colocar um ponto final nisso”, finalizou Ana Cris Gêmeas.
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