Foram analisadas 427 grávidas internadas com o vírus entre março e abrilReprodução de Internet
Por O Dia

Montevidéu - O Uruguai registrou uma tendência estável após dois anos de vigência prática de legalização do aborto, com uma média de 815 casos por mês, informou nesta segunda-feira o ministro da Saúde, Jorge Basso.

Em coletiva de imprensa, Basso informou que dois anos depois da adoção da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva de 2012, que aprovou a realização legal de abortos terapêuticos em centros de saúde estatais e privados uruguaios, "não houve mudanças significativas" na tendência com uma média de 815 casos de gestações interrompidas.

Basso destacou que as clínicas uruguaias realizam legalmente "uma média mensal que esteve entre 810 e 820". O Uruguai autoriza a interrupção da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação e cumprindo uma série de trâmites e checagens profissionais.

Por outro lado, o ministro afirmou que o Uruguai conseguiu em 2017 uma "baixa histórica" da mortalidade infantil com uma taxa de 6,6 óbitos no primeiro ano por 1.000 nascidos vivos, um recorde nacional, perante as 7,9 mortes por 1.000 do ano anterior.

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