Barcelona - Os separatistas catalães preparam várias manifestações em Barcelona para este domingo à tarde, pouco depois da notícia sobre a detenção, na Alemanha, do ex-presidente regional Carles Puigdemont, acusado de rebelião pela Justiça espanhola e alvo de um mandado de captura europeu.
A influente associação Assembleia Nacional da Catalunha convocou seus militantes para comparecerem às 17h (12h, em Brasília) diante da sede da Comissão Europeia, na capital catalã, seguindo até o consulado alemão.
Os chamados Comitês de Defesa da República (CDR) - grupos autônomos de separatistas radicais - convocaram protestos às 16h (13h, em Brasília) nas Ramblas de Barcelona e, três horas mais tarde, na delegação do governo espanhol. Nesse local, houve confronto entre policiais e manifestantes na sexta-feira. Pelo menos 37 pessoas ficaram feridas nesse dia em Barcelona.
"Diante dessa grave situação, temos que responder juntos", instava a conta oficial no Twitter dos CDR, convocando esses protestos sob o lema "Contra a repressão e para a República".
Em Girona, a cidade de Puigdemont 100 quilômetros ao norte de Barcelona, algumas dezenas de separatistas se manifestaram em frente à delegação do governo espanhol, segundo imagens divulgadas pelo CDR desse município no Twitter.
Os manifestantes subiram no telhado do prédio, retiraram a bandeira da Espanha e pintaram a fachada de amarelo, cor que se tornou, para os separatistas, um símbolo contra o que denunciam como a repressão de Madri, informou um porta-voz oficial.