O presidente da China, Xi Jinping, participa de reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin (não retratado), no Grande Salão do Povo em Pequim, em 8 de junho de 2018 - AFP photo/ Pool / Greg Baker
O presidente da China, Xi Jinping, participa de reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin (não retratado), no Grande Salão do Povo em Pequim, em 8 de junho de 2018AFP photo/ Pool / Greg Baker
Por AFP

Beijing - A embaixada dos Estados Unidos na China lançou nesta sexta-feira um novo alerta sanitário a seus cidadãos no país por causa de uma misteriosa doença que já levou à retirada de vários funcionários do governo americano.

Em um comunicado, a embaixada pede a seu pessoal e familiares que entrem em contato com os serviços médicos caso experimentem algum "tipo de sintoma ou evento físico incomum ou inexplicado, seja sensorial ou acústico".

Na quarta, o departamento de Estado dos Estados Unidos informou ter retirado vários de seus funcionários na China que apresentavam misteriosos sintomas similares aos que afetaram no ano passado outros empregados em Cuba.

Os empregado de várias sedes diplomáticas na China foram repatriados para ser submetidos a exames médicos mais profundos.

Uma equipe médica foi enviada a Guangzhou, na China, depois que um funcionário foi afetado no mês passado por um traumatismo cerebral após ter ouvidos "ruídos anormais".

Este caso reaviou o temor de que um adversário dos Estados Unidos tenha desenvolvido um tipo desconhecido de aparelho acústico ou de micro-ondas.

No ano passado, 24 diplomatas americanos e membros de suas famílias em Cuba foram vítimas de misteriosos ataques acústicos que causaram ferimentos similares a traumatismos cerebrais. Sua causa ainda não foi descoberta.

Dez diplomatas canadenses e seus familiares também sofreram uma estranha doença.

Os Estados Unidos designaram desde então grupos de trabalho encarregados de avaliar essas misteriosas doenças, segundo revelou o secretário de Estado Mike Pompeo.

Depois do caso reportado no mês passado, a embaixada dos Estados Unidos na China emitiu em maio um alerta sanitário.

O departamento de Estado, no entanto, não fez qualquer referência a um ataque deliberado na China.

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