Apesar de não ter participado da cerimônia de posse de Bolsonaro, Mauricio Macri chega agora acompanhado de um time importante de ministrosAFP/Laureano SALDIVIA
Por AFP

Buenos Aires - Os membros da comitiva do presidente Mauricio Macri cujo helicóptero teve que fazer um pouso de emergência na tarde desta sexta-feira foram resgatados hoje em uma zona montanhosa do noroeste argentino, anunciou o governo.

Sete das 13 pessoas que estavam no helicóptero foram levadas em outro aparelho para a cidade de Santiago del Estero, enquanto as demais "descem a pé, mas bem equipadas", segundo um comunicado da presidência.

"Foi uma noite dura", declarou à imprensa o porta-voz presidencial, Iván Pavlovsky, ao chegar neste sábado em Buenos Aires depois de ser resgatado com seus companheiros de voo. "A noite foi eterna. Entre o frio, a fome, o desconforto, o não saber quando poderiam nos resgatar, pensamos nos nossos entes queridos", contou.

Três patrulhas de resgate participaram da operação, sob a temperatura negativa, as nevascas e os fortes ventos que dificultaram a chegada ao local, que fica a 3500m de altitude, em Andalgalá. O helicóptero que transportava a comitiva presidencial teve que realizar na tarde de ontem um pouso preventivo, devido ao "perigo de congelamento de peças vitais do aparelho".

Do helicóptero, informaram por ligação via satélite que todos se encontravam "em boas condições, aquecidos e suficientemente abastecidos de alimentos e água". O aparelho havia saído de Cachi e seguia para Termas de Río Hondo, onde Macri deu continuidade hoje às atividades previstas, informou a presidência.

Por razões climáticas, Macri usou ontem um avião no lugar de um helicóptero para um de seus traslados, dentro de seu giro pelo norte do país. Parte dos funcionários permaneceu no povoado de Cachi para seguir diretamente de helicóptero até Termas de Río Hondo, sem participar da escala em Salta.

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