Cristiano Ronaldo negou o estupro e disse que a relação foi consensual - AFP
Cristiano Ronaldo negou o estupro e disse que a relação foi consensualAFP
Por O Dia

Roma - Trabalhadores da fábrica da Fiat na Itália anunciaram nesta quarta-feira que vão entrar em greve no próximo domingo em protesto contra a contratação milionária de Cristiano Ronaldo pelo Juventus. A montadora é acionista majoritário do clube italiano. O sindicato alega que não é aceitável que trabalhadores façam sacrifícios econômicos, enquanto a companhia gasta milhões de euros com um jogador. 

"Dizem que os tempos estão difíceis, que precisamos recorrer a redes de segurança social, à espera do lançamento de novos modelos, que nunca chegam. E enquanto os trabalhadores e suas famílias apertam os cintos cada vez mais, a empresa decide investir muito dinheiro em um único recurso humano! Isso é justo? É normal que uma pessoa ganhe milhões, enquanto milhares de famílias não conseguem nem chegar ao meio do mês?", diz o comunicado divulgado pela Unione Sindacale di Base.

A paralisação de 48 horas está marcada para começar às 22 horas do próximo domingo e terminar às 18 horas da próxima terça-feira.

A confirmação da contratação do português veio nesta terça-feira. A transação supera os 100 milhões de euros.

O valor da transferência é esmiuçado pelo La Repubblica: 100 milhões de euros para o Real Madrid, 5 milhões para clubes formadores por "contribuição de solidariedade" prevista pela Fifa e 12 milhões de "gastos acessórios", que o jornal considera que sejam correspondentes às comissões do agente Jorge Mendes. 

 

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