Corpo encontrado sob a lama do enorme deslizamento de terra ocorrido em ItogonAFP PHOTO
Por AFP
Publicado 19/09/2018 03:17 | Atualizado 19/09/2018 03:17

Filipinas - O número de mortos com a passagem do tufão Mangkhut pelas Filipinas subiu, nesta quarta-feira, para 81, informaram as autoridades. Os socorristas continuam em busca de desaparecidos sob toneladas de lama trazidas por um deslizamento de terra.

O mais potente no mundo desde o início do ano, o tufão destruiu casas no sábado e inundou regiões agrícolas no norte das Filipinas. Depois, continuou sua passagem para Hong Kong e China, país onde deixou quatro mortos.

Desde então, o número de mortos nas Filipinas cresce à medida em que os socorristas encontram os corpos sob a lama do enorme deslizamento de terra ocorrido em Itogon, onde se suspeita haver dezenas de soterrados. "Segundo a lista, 59 pessoas seguem desaparecidas (em Itogon)", declarou Ricardo Jalad, um membro da Defesa Civil, dizendo que é possível que o número de mortos passe de 100.

Tufão destruiu várias casasAFP PHOTO / ISAAC LAWRENCE

Chuvas de um mês

Equipes de resgate cavavam com pás e até com as mãos à procura de desaparecidos, após o deslizamento destruir estradas, o que impediu o envio de equipamento pesado para acelerar a busca.

Em apenas algumas horas, o tufão foi responsável o equivalente a um mês de chuva na região. A catástrofe era quase certa, já que a chegada do Mangkhut aconteceu depois de um mês de chuvas quase ininterruptas que fragilizaram o solo na região.

O tufão foi responsável pelo equivalente a um mês de chuva na regiãoAFP PHOTO / NOEL CELIS

Plantações atingidas

Quase a maioria das vítimas fatais do tufão morreu em deslizamentos de terra provocados por sua passagem pela Cordilheira filipina, um setor de alta atividade mineradora.

Muitos dos mortos em Itogon eram mineiros que se abrigavam com as famílias em uma construção abandonada por uma empresa.

Regiões inteiras do norte de Luzon, que fornecem normalmente uma importante parte da produção de arroz e milho do arquipélago, estavam debaixo d'água. As perdas podem passar de 100 bilhões de dólares.

O tufão semeou caos em Hong Kong com rajadas de até 240 km/h, que fizeram as torres balançarem. Nesta quarta, seguia a limpeza das ruas, enquanto escolas continuavam fechadas.

Destroços em Hong KongAFP PHOTO / Philip FONG
Destroços em Hong KongAFP PHOTO / Philip FONG
Mangkhut atingiu a região de um mês de chuvas quase ininterruptas que fragilizaram o solo localAFP PHOTO / TED ALJIBE
Equipes de resgate cavavam com pás e até com as mãos à procura de desaparecidosAFP PHOTO / TED ALJIBE
Destroços em Hong KongAFP PHOTO / Philip FONG

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