Vice-presidente ressaltou que o incêndio começou na quinta-feira, 'no momento em que o presidente Nicolás Maduro era empossado' - YURI CORTEZ / AFP
Vice-presidente ressaltou que o incêndio começou na quinta-feira, 'no momento em que o presidente Nicolás Maduro era empossado'YURI CORTEZ / AFP
Por O Dia

Caracas - O governo venezuelano acusou, nesta sexta-feira, opositores de serem responsáveis por um incêndio que destruiu os equipamentos de dois hospitais e de uma unidade de hemodiálise.

Trata-se de um "ato fascista, terrorista e criminoso cometido contra a saúde", disse o vice-presidente venezuelano para o Desenvolvimento Territorial, Aristóbulo Istúriz, em entrevista coletiva.

O funcionário ressaltou que o incêndio começou na quinta-feira, "no momento em que o presidente Nicolás Maduro era empossado" perante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para um novo mandato de seis anos.

O incêndio aconteceu num complexo de 22 mil metros quadrados na cidade de Guatire, cerca de 45 km a leste de Caracas.

Istúriz assegurou que os responsáveis pelo "ato criminoso se enganam, se acreditam que isso prejudica Nicolás Maduro".

"É contra o nosso povo", disse ele, detalhando que as chamas consumiram por quase sete horas os equipamentos destinados aos hospitais de Guanta (leste) e San Juan de los Morros (centro), cujas obras para inauguração já terminaram.

Os equipamentos de uma unidade de hemodiálise de Guárico (centro) e de um hospital de campanha também foram reduzidos a cinzas, acrescentou Istúriz, esclarecendo que o montante das perdas ainda não foi estabelecido.

A saúde pública na Venezuela está mergulhada em uma grave crise devido à escassez de medicamentos e suprimentos, como consequência do pior desastre econômico da história moderna do país.

O ministério do Interior e da Justiça, o serviço de inteligência e a polícia coordenam as investigações para determinar a responsabilidade do incêndio, disse Istúriz.

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