Paris - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse nesta quarta-feira que espera que "toda Europa se una em apoio às forças democráticas na Venezuela", pouco depois de o opositor Juan Guaidó se autoproclamar presidente interino do país.
"Ao contrário de (Nicolás) Maduro, a Assembleia Parlamentar, incluindo Juan Guaidó, tem um mandato democrático de cidadãos venezuelanos", tuitou Tusk, enquanto os 28 países da UE tentam definir uma posição comum sobre a situação no país.
Nesse sentido, a França indicou que estava consultados os países sócios europeus sobre a crise antes de anunciar a sua posição oficial, que será divulgada em breve, segundo o Palácio do Eliseu.
"A França acompanha de perto a situação e consulta os países sócios europeus". "A nossa posição oficial será expressada em breve", afirmou a Presidência.
A União Europeia (UE) declarou que é preciso escutar as "vozes" do povo da Venezuela, que nesta quarta-feira fez um "apelo em massa à democracia", e pediu o início imediato "de um processo político que conduza a eleições livres e críveis".
"Em 23 de janeiro, o povo venezuelano fez um apelo em massa à democracia e à possibilidade de decidir livremente seu próprio destino. Estas vozes não podem ser ignoradas", declarou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, em nome da UE.
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