Por O Dia

O governo da Rússia reiterou ontem que Nicolás Maduro é o presidente legítimo da Venezuela e que tentativas externas de usurpar o poder descumprem a lei internacional. Outros países, como a China e a Turquia, também disseram ser contra uma eventual interferência dos Estados Unidos sobre as decisões internas em Caracas.

O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, afirmou que uma intervenção é "inaceitável" e que as declarações dos EUA sugerindo a possibilidade de entrar com forças militares no país são muito perigosas, o que poderia abrir espaço para o caos e "um banho de sangue". Perguntado se a Rússia, antiga aliada da Venezuela, estaria disposta a dar asilo a Maduro, o porta-voz afirmou que ele é o líder legítimo do país.

Na quarta-feira, em meio a protestos contra o segundo mandato de Nicolás Maduro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, da oposição, se declarou presidente interino do país, gesto reconhecido pelos governos dos Estados Unidos, do Brasil e outros países da América Latina.

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