Pessoas caminham em meio ao caos em região que está alagada - AFP
Pessoas caminham em meio ao caos em região que está alagadaAFP
Por O Dia

Maputo (Moçambique) - O número de mortos após a passagem de um ciclone já passa de 750 nos três países da África Austral atingidos pela tempestade, enquanto os trabalhadores se apressam para restaurar a eletricidade, a água e tentar evitar o surto de cólera. Em Moçambique, o número de mortos subiu para 446 enquanto há 259 mortos no Zimbabué e pelo menos 56 mortos no Malawi para um total de 761 nas três nações. Número de desabrigados já chega a 228 mil pessoas.

Ontem a Organização das Nações Unidas (ONU) fez um apelo de emergência por US$ 282 milhões nos próximos três meses para ajudar Moçambique, a região mais afetada com a tempestade, a se recuperar da devastação do ciclone Idai.

Os recursos da ONU serão usados para fornecer água, saneamento, educação e restaurar a subsistência das centenas de milhares de pessoas deslocadas, disse o chefe humanitário da ONU, Mark Lowcock. Ele disse que pedidos separados serão feitos em breve para o Zimbábue e Malawi, também duramente atingidos pelo ciclone.

Lowcock disse que os fundos para as vítimas do ciclone estão começando a chegar, incluindo 22 milhões de libras do Reino Unido, mas estão longe de ser o suficiente.

A chefe do Unicef, Henrietta Fore, visitou a cidade portuária de Beira e disse que "é uma corrida contra o tempo" para ajudar os desabrigados e prevenir doenças.

"O número de mortos é muito preliminar", disse o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia, que previu um aumento na contagem.

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