Jack Shepherd, de 31 anos, já cumpre pena de seis anos de prisão pela morte de Charlotte Brown no rio Tâmisa, em dezembro de 2015.
Na época do ataque, Shepherd estava sob fiança pela morte da moça e após o crime, ele ficou foragido até ser rastreado na Geórgia, na Europa Oriental.
O homem admitiu ter ferido "ilegal e intencionalmente" David Beech, um ex-soldado que serviu o exército no Afeganistão, onde foi baleado na cabeça em 2014. Beech sofre com estresse pós-traumático e estava trabalhava no bar do hotel durante a recuperação. Em um comunicado, ele disse que o ataque o fez sofrer flashbacks e perda de memória.
Shepherd e um amigo dos tempos de escola estavam no hotel White Hart em Moretonhampstead, nos arredores de Dartmoor.This is the shocking moment speedboat killer Jack Shepherd bottles a barman in the face.
— ITV News (@itvnews) 6 de junho de 2019
He has been jailed for a further four years: https://t.co/O8Gl9uaQHY pic.twitter.com/AXvDRS6eJX
O barman pediu-lhes para sair porque estavam bêbados. Em um momento em que ele se virou, Shepherd pegou uma garrafa de vodka e com as duas mãos bateu sobre a testa de Beech, que precisou levar pontos no hospital. Ele conta que foi como se tivesse sido atingido na cabeça por um taco de beisebol.
Shepherd foi preso por causa do ataque, mas não fez nenhum comentário em depoimento à polícia e fugiu do Reino Unido. Ele disse que a decisão de fugir foi tomada espontaneamente e que não teve nenhum prazer ou orgulho em escapar da justiça. "Eu enfrentei a escolha do suicídio ou da fuga e escolhi fugir", disse em comunicado.
Durante a audiência, Shepherd pareceu soluçar e limpar as lágrimas do rosto.