Wendy Wong conta que, durante a gravidez, um médico sugeriu que ela abortasse por conta de uma condição rara da filha
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Wendy Wong conta que, durante a gravidez, um médico sugeriu que ela abortasse por conta de uma condição rara da filha Reprodução/Facebook
Por iG
São Paulo - Durante a gestação, Wendy Wong, de 41 anos, da cidade de Newcastle upon Tyne, na Inglaterra, foi aconselhada pelos médicos a abortar após a filha, Savannah, ser diagnosticada com um tumor raro no rosto. A mãe, no entanto, decidiu ignorar e seguiu com a gravidez. Hoje, a pequena, de cinco anos, é feliz e saudável.

“Quando eu estava grávida de 22 semanas, um médico que me disse que havia um caroço no pescoço do meu bebê e que ele precisaria de algumas semanas para fazer uma pesquisa sobre o que poderia ser”, conta a mãe para a agência Caters News Agency , de acordo com informações do The Sun .

No entanto, duas semanas depois, ela e o marido, Alex, voltaram no médico, que sugeriu para Wendy abortar e disse que eles poderiam “começar de novo”. O profissional ainda informou que o bebê iria morrer dentro dela ou logo após o nascimento.

Depois disso, o casal, que agora vive em Nevada, nos Estados Unidos, decidiu buscar uma segunda opinião. O outro médico disse que já viu muitos casos piores, o que os deixou animados para seguir com a gravidez. Savannah veio ao mundo com higroma cístico, uma malformação do sistema linfático.

"Há muitas mães solteiras e famílias que pensam que não podem ter um bebê com essa condição e eu quero dizer a elas que é possível administrar isso e que olho para a minha filha como prova”, aponta Wendy.

"Estamos contente que não fizemos o aborto"
Assim que nasceu, a menina precisou ficar dois meses no hospital. Em seguida, ela foi liberada e está em um tratamento experimental. No mês passado, completou cinco anos. O pai explica que a filha está bem e que assisti-la brincar é a melhor parte de tudo isso. “Vê-la fazer qualquer coisa nos proporciona muita alegria”, diz.

Wendy relata que muitas mães lhe enviam mensagem perguntando sobre sua filha e a realidade da sua condição. “Eu apenas digo a eles que não há nada que impeça um filho de ter uma vida completamente plena, e Savannah é uma prova disso”, aponta.

“Se eu pudesse voltar no momento em que o médico me disse para eu me livrar dela, eu o chamaria de um monte de nomes desagradáveis. Estamos contente que não fizemos o aborto e agora temos nossa filha maravilhosa em nossas vidas”, finaliza a mãe.