Por REVISTA PLANETA

Rio- Os humanos usam o sentido do tato em quase todas as tarefas da vida cotidiana. “Sem esse sentido, nós perdemos até nosso senso de equilíbrio quando caminhamos”, diz Benjamin Tee, professor assistente da faculdade de engenharia da Universidade Nacional de Cingapura.

Da mesma maneira que os humanos precisam do tato, os robôs também precisam desse sentido para interagir melhor com os humanos. “Mas, por enquanto, os robôs não conseguem sentir os objetos muito bem”, afirma Tee.

Esse obstáculo pode ser superado um dia com pesquisas como a de Benjamin Tee, que criou um sistema nervoso artificial capaz de detectar um estímulo mil vezes mais rapidamente do que os seres humanos. A pele artificial também identifica as formas, textura e dureza dos objetos em 10 milisegundos, dez vezes mais rápido do que um piscar de olhos.

Veja o vídeo mostrando o sistema sensorial artificial:

A equipe de Tee se inspirou no sistema nervoso humano para desenvolver o artificial, mas tentando fazer algo ainda melhor. “O sistema nervoso sensorial humano é extremamente eficiente, e funciona o tempo todo, ao ponto que nós não o valorizamos”, diz o pesquisador.

“Esse sistema também é bastante robusto. Nosso tato, por exemplo, não é afetado quando sofremos um corte. Se pudermos imitar o funcionamento desse sistema, e o tornar ainda melhor, podemos trazer avanços imensos no campo da robótica, no qual as peles eletrônicas são aplicadas”, afirma Tee.

Além da robótica, o sistema artificial pode ser, futuramente, usado em membros prostéticos e ajudar seus usuários a recuperar o senso de tato dessas pessoas.

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